nem todos os aliados do líder da direita italiana são favoráveis à integração de Giuseppe Ciarrapico nas listas eleitorais. Gianfranco Fini, líder da Aliança Nacional e antigo membro do partido neo-fascista MSI, criticou a candidatura do homem de negócios italiano que diz ser "fascista culturalmente e não politicamente".
No domingo, Berlusconi rasgou, em pleno comício eleitoral, o programa do Partido Democrático, o seu principal adversário. Um exemplo muito digno, para quem já foi chefe de Governo e está à beira de o ser novamente.
Seria bom para a Itália e para Europa que Veltroni ganhasse e colocasse um ponto final na entrada e saída constante de Berlusconi do poder. Podia ser que a direita transalpina quisesse refundar-se, como a esqueda se refundou nos últimos tempos.
Agora, il cavalieri convida um micro-magnata da comunicação social, e assumido fascista, em termos culturais, para a lista do Senado. Ao que consta, Ciarrapico não é tão "facho" como devia ser, de acordo com o não menos nacionalista e aliado de Berlusconi, Fini.
Assim vai a Itália, presa aos tempos miseráveis do passado.
O país afunda-se e Berlusconi tem apenas uma preocupação: alcançar o poder pelo poder.
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