À excepção de certos momentos em que Zapatero apresentou propostas para o próximo mandato, quase nada diferiu o debate de hoje com o de há oito dias.
Falou-se muito do passado, guerra do Iraque e relação com a ETA, com o pormenor um tanto ou quanto parvo na qual os dois se enredaram, relativamente à primeira pergunta, em 2004, de Rajoy, como líder da oposição, na Câmara dos Deputados, a Zapatero Primeiro-Ministro, se foi ou não sobre preços.
Zapatero surgiu melhor do que há oito dias, com boas respostas no campo da imigração e na coesão territorial, e Rajoy apenas lhe faltou dizer, a dado momento, perante o cenário negativo em todos os campos que traçou, que em quatro anos nada se fez em Espanha.
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1 comentário:
Bom, agora só mesmo no Domingo saberemos quem ganhou afinal os debates. É que por lei, estão proibidas as sondagens até ao encerramento das urnas. Domingo veremos, mas ao contrário do que eu havia prespectivado, não houve nada novo neste debate. Existiu alguma intenção de ZP em debater o futuro (com mais sucesso que no último debate), mas ainda assim, não se livrou de passar grande parte do debate a falar dos 4 anos de governação.
Rajoy apostou por uma clara estratégia de confrontação e de descredibilização acusando ZP de mentir sobre várias matérias (o tema da primeira pergunta creio que foi um tiro no pé). Por outro lado, não creio que tenha aproveitado da melhor forma o facto de ser o último a responder.
Acho, tal como disse no meu comentário ao post anterior, que o PSOE ganhará as eleições, mas não conseguirá a maioria absoluta (apesar de ser possível segundo algumas sondagens).
Domingo veremos.
Abraço,
Nuno Pinto.
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