Eis uma notícia mais preocupante do que o conflito no Cáucaso. A saída de Musharraf da liderança do Paquistão.
A confirmar-se a sua demissão há uma enorme incógnita que surge quanto ao futuro do país. Que é, importa não esquecer, uma potência regional com poderio nuclear e é cobiçado pelo terrorismo, com forte presença no vizinho Afeganistão e alguma influência no Paquistão.
Com a saída deste aliado do Ocidente, com muitos defeitos, é certo, mas ainda assim, um aliado que dava algumas garantias, agora, quem sucederá e o que fará?
Se os tempos já estão difíceis, a saída de Musharraf pode tornar a actualidade ainda mais incerta e perigosa.
Ao fim e ao cabo, o Paquistão é a actual fronteira da luta contra o terrorismo. Perder esta luta no Paquistão significa um enorme mar de complicações e problemas para todos nós.
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