segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A extrema-direita à espera de continuar a crescer na Áustria

Haider fundó la BZÖ hace tres años, tras abandonar el también ultraderechista Partido Liberal de Austria (FPÖ) que había presidido durante 14 años. Aunque de momento sostiene que no pretende abandonar su despacho en Klagenfurt por un escaño en Viena, Haider aspira sin duda a afianzar su nuevo partido, hoy el más pequeño del Parlamento federal. Trata de llevarlo a cotas electorales como las que, bajo su dirección, permitieron al FPÖ formar una coalición de Gobierno con los conservadores del ÖVP en 2000.

Le Pen foi um grande terramoto na Europa, quando passou à segunda volta das presidenciais francesas. No entanto, a FN está a perder fôlego, ao ponto da sua sede partidária ter sido vendida a capital chinês. E são contra os emigrantes!
Mas foi há oito anos, antes mesmo da candidatura presidencial de Le Pen em 2002, que a extrema-direita causou o seu primeiro terramoto político na Europa, com a entrada de uma formação radical num Governo. E a extrema-direita austríaca não está em declínio, como a francesa. Antes pelo contrário, está em vias de aumentar o seu peso político.
Em 2000, Jörg Haider, o rosto da extrema-direita austríaca, era capa de muitas primeiras páginas. O então e ainda hoje Governador do Estato austral da Caríntia fez abalar a Europa política, com a entrada da sua formação no Governo de coligação federal com os conservadores (ÖVP).
Muita água passou debaixo da ponte e Haider saiu do FPÖ e criou o BZÖ, outra formação de extrema-direita, com menos peso, mas com representação parlamentar nacional.
A pouco mais de um mês da eleição legislativa antecipada, por queda do Governo de sociais-democratas e conservadores, o Governador da Caríntia surge outra vez, como candidato do BZÖ, com vontade de fazer tremer o sistema político austríaco.
Hoje, além de Haider, há uma séria preocupação, o peso da extrema-direita na Áustria é cerca de 20% e o seu potencial de crescimento existe.
Com a esquerda enfraquecida, a vitória da direita - leia-se conservadora - é bastante provável. Resta saber qual a percentagem que os dois partidos da extrema-direita vão receber, sendo espectável que aumentem os lugares no Parlamento de Viena. E é possível que o FPÖ chegue outra vez ao Governo federal.

(Publicado no Câmara de Comuns)

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, parabéns pela matéria. Já morei na Áustria e, pra falar verdade, a influência política deles não é muito forte em relação a outros países na Europa. Política a parte, a Áustria é uma país lindo. Veja alguns links: Turismo na Áustria

att.

fenix