Há pouco mais de um ano, um conflito entre a Estónia, antiga república soviética báltica, e a Rússia rebentou, por causa de uma estátua removida da cidade de Tallin, que aludia ao triunfo dos soviéticos sobre os nazis. A estátua era encarada, na recém independente república báltica, como uma forma de presença e 'ocupação' russa em território estónio. Tudo isto num país em que cerca de um quarto da população é russa e as relações entre os autóctones e a comunidade russa não são as melhores.
Não fosse a integração da Estónia, em 2004, na NATO e na UE, e provavelmente aquilo que hoje se assiste na Geórgia já se poderia ter verificado no norte do Báltico no ano passado.
Além do ataque cibernético, a intervenção também deveria contar com vários 'utensílios' militares.
Quem pensa que as instituições nada valem e nada contam, fica o exemplo da Estónia, pois não fosse o "escudo", em especial da NATO, e hoje Kalininegrado não seria, talvez, a única região russa mais a ocidente. Não é por acaso que o Presidente georgiano quer a adesão do país à NATO e à UE. Se fosse Estado-membro, nunca a Rússia actuaria como está a proceder.
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