Qual efeito colateral, esta guerra do Cáucaso pode transformar-se numa grande e inesperada ajuda para a campanha de John McCain e ser decisiva no próximo dia 4 de Novembro.
A Geórgia, tão distante do quotidiano norte-americano mas bem mais real do que a ficcionada Albânia, surge como um passaporte de credibilidade para o experiente Senador do Arizona, que faz da política externa a sua mais-valia.
Não será, por isso, de estranhar se em breve as campanhas Republicanas transpirarem um anti-sovietismo primário, tão bem aceite nos EUA, e declarem McCain como o único candidato capaz de travar a batalha contra o "papão" russo, além da questão do terrorismo.
E, para 'apadrinhar' a cena, nada como trazer à colação o Presidente norte-americano que é visto como o melhor de todos os tempos, e é encarado por muitos como o homem que derrubou a URSS: Ronald Reagan, com quem McCain trabalhou.
(Publicado no Câmara de Comuns)
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