Ariel Sharon completará 80 anos na terça-feira, mas nenhuma comemoração pública está prevista para o ex-primeiro-ministro israelense, em coma há dois anos.
Nesta era de grande mediatismo quem não está na ribalta não costuma receber grande protagonismo. Porém, não se devem esquecer aqueles que tiveram um importante papel, como Ariel Sharon, que completou o seu 80º aniversário na passada terça-feira, assinalando-se, ao mesmo tempo, o seu segundo ano em coma.
O antigo Primeiro-Ministro israelita, um autêntico falcão, e o provocador da segunda Intifada em 2000, foi, na verdade, o último líder de Israel a procurar consolidar as fronteiras do país e estabelecer relações estáveis com a Palestina.
Ousou o que ninguém fez nos últimso anos, a retirada dos colonatos. E muitos, especialmente no seu partido, o Likud, com Netanyahu à cabeça, tudo fizeram para que o falcão israelita não tomasse esta importante medida.
Vale a pena recordar e destacar um homem que disse sabiamente:
"The army can't solve problems that the politicians haven't solved," said Sharon when the Qassam fire continued even after the Gaza withdrawal - a remark that is equally true today.
Não será, portanto, por acaso, que Yoel Marcus refere a possível postura de Sharon, se fosse o actual Chefe do Governo de Israel:
Under today's circumstances, maybe he would reach the conclusion that there is no room for half a negotiation with half the Palestinian people. Gaza is also part of Palestine, and there is not going to be a solution without dialogue with Hamas.
A tragédia tem batido à porta dos últimos grandes líderes israelitas, Yitzhak Rabin foi vítima do fanatismo e pagou com a vida. Sharon foi atraiçoado pela saúde.
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