terça-feira, 25 de março de 2008

O anacronismo do PCP em relação ao papel do Estado

PCP acusa Governo de querer "reconfigurar o Estado" à custa dos direitos sociais

O título da notícia traduz bem a postura conservadora do PCP.
Apesar de ter notado alguma evolução nas últimas semanas no discurso comunista. Das muitas falácias que disseram a propósito da avaliação de professores que o Ministério da Educação pretende implementar, e bem, não catalogaram a medida de neoliberal. Até estranho!
Mas, regressando à "reconfiguração" do Estado referida, a reforma da máquina do Estado, como qualquer pessoa percebe, é essencial, não apenas por razões económicas, mas sobretudo pela necessária adaptação aos tempos actuais e de melhor eficácia a dar pelos serviços públicos.
O PCP não percebe, ou não quer perceber, que o maior atentado aos serviços públicos é deixar tudo como está.
Como qualquer organismo dinâmico, integrado numa sociedade em constante e cada vez mais rápida transformação, a readaptação dos serviços, em termos de atendimento e resposta, carece de mudanças. E, este Governo, é um facto, tem vindo a proceder a profundas mudanças, no sentido de melhorar os serviços públicos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ó amigo, você desculpe lá o comentário, mas o problema do PCP não é não perceber que o pior é deixar tudo como está. O problema do PCP é defender ainda hoje o "regime democrático da Coreia do Norte" e achar que o que se passa no Tibete é um aproveitamento político para manchar os jogos Olímpicos na China. O problema do PCP é que nas matérias caseiras, ainda escapam como uns gajos que "dariam tudo a todos" para serem eleitos, mas passe para fora de fronteiras e de repente vê-se um PCP que ainda é o PCP do Cunhal, só que ao invés de defender uma centena de países comunistas como havia na altura, agora defendem só 3 ou 4. Mas num caso como no outro, continuam na mesma K7.

Unknown disse...

Força PCP! O caminho trilhado tem sido consequente, coerente e dedicado ao longo da história, na defesa duma sociedade que garanta a todos os cidadãos que nela vivam, o direito existencialista: do pão, da habitação, da saúde e da Educação. Contra interesses exclusivamente individualistas, hipócritas e egotistas dum liberalismo capitalista desumano, que tem agravado todos os problemas sociais existentes no mundo.
Força PCP! Podes contar comigo, estarei no seio da sociedade portuguesa a influenciar, apresentar quantas vezes sejam necessárias, os crimes, as desumanidades, as contradições e, a selvajaria do capitalismo revestido agora de liberalismo.
Sempre desafiamos o preestabelecido. Somos futuro!
Ao Liberalismo Capitalista, sucederá uma sociedade mais humana, mais próspera para todos.
A minha opinião é de se privilegiar sempre o colectivo ao individual.
Reactivamente ao anacronismo do PCP de que fala a cronista da peça ao comentar intervenção de Jerónimo de Sousa relativamente ao papel actual do Estado Português, parece-me identificar-se totalmente com o estado actual das coisas, do preestabelecido. Afinal, quem é anacrónico?
O papel do Estado Português tem-se descaracterizado progressivamente ao longo dos últimos 33 nos, ao nível dos equilíbrios económico, social e cultural, em que se tem assistido a uma sobre valorização do individual ao colectivo, facto que tem desumanizado a sociedade portuguesa.