sábado, 1 de março de 2008

O que importa em termos educativos para o País e muitos não dizem

A ministra está num beco sem saída e José Sócrates já o sabe.

Considero estranha a análise que o Francisco, uma pessoa inteligente e bem informada, apresenta no Corta-Fitas a propósito do desempenho político de Maria de Lurdes Rodrigues.
Aliás, a espuma destes dias omite o principal em termos educativos:

Portugal "chumba" em educação entre países da OCDE
O último relatório sobre os conhecimentos dos alunos portugueses de 15 anos em Ciências, Matemática e Língua Materna, confirma os maus resultados nacionais já obtidos nas estatísticas anteriores. Entre os 57 países analisados pela OCDE, Portugal não consegue passar além do meio da tabela.


Será que a política deste Governo, para mudar os resultados educativos para melhor são um erro? Quererão, alguns, pelos vistos querem, manter a Educação como está?
Pode acusar-se Maria de Lurdes Rodrigues de muitos defeitos, não lhe podem, todavia, acusar de falta de vontade e empenho em querer melhorar o Ensino em Portugal.
Esta onda que reclama a demissão de Ministra, na realidade não é a governante que pedem para sair, é a Educação que não querem melhorar.
O País não pode continuar a adiar-se e comprometer as futuras gerações. E este Governo tem apostado, e bem, quer pela necessidade quer pela importância, na reforma do Ensino.

2 comentários:

Anónimo disse...

E covem acrescentar algo muitíssimo importante: os pais estão completamente ao lado das políticas da Ministra. A reacção às política é apenas dos professores (de alguns professores), uns por razões meramente políticas, outros por puro oportunismo corporativo. Se Sócrates caísse na asneira de deixar cair a Ministra, seria um erro colossal, nunca mais conseguiria fazer qualquer reforma.

Anónimo disse...

Que Portugal chumba, há muitos anos, em todas as estatísticas mundiais, no que à Educação diz respeito, não é novidade para ninguém.
Que,desde a tomada de posse desta equipa ministerial, todas as responsabilidades por esta situação são atribuídas aos professores, também é do conhecimento geral.
Assim, acho que esta classe profissional deveria, ainda, ser responsabilizada por vários insucessos da sociedade portuguesa, a saber:
- a profunda má educação, leia-se grunhice,com que a generalidade dos cidadãos deste país se comporta na estrada;
- a pesporrência com que a mais profunda ignorância e mediocridade opina sobre todos os assuntos, especialmente quando travestida de "colunista";
- a tão portuguesa "chico-espertice" que, através dos mais ínvios meios, pretende subir na vida, trepando em cima do ombro do vizinho ou "ultrapassando pela direita" tudo e todos;
- o analfabetismo, por vezes em sentido literal, da grande maioria dos jornalistas portugueses;
- etc...
- etc...
Claro que os professores portugueses são, ainda, culpados de, não há muitos anos, pagarem do seu bolso o giz para que se pudesse escrever no quadro negro; de comprar do seu bolso os selos com que deveriam enviar o correio oficial; comprar livros e roupas a quantas crianças eram depositadas na escola sem quaisquer condições.
Para ter vivido tudo isto basta ser professor há cerca de trinta anos.
E vem um paspalho qualquer enxovalhar-me na minha dignidade pessoal e profissional? Escroques desses sempre os houve, e sempre levaram o correctivo adequado.