Leio no Atlântico, a propósito da Rússia, que: Quem manda naquela região continua a ser o velho poder decadente, e nunca a aliança atlântica.
Esse é que é o erro de leitura e interpretação no Ocidente*, pensar que a Rússia está em decadência ou é uma força menor ou menos capaz.
Já não estamos na era soviética, nem na czarista, nem em 1992, pois o Kremlin não tem um líder, ou alguém pelo todo-poderoso escolhido, como Yeltsin.
Putin lançou, a partir de 2000, as sementes que hoje dão frutos inquestionáveis: a nova e poderosa Rússia. Seja pela via das armas ou da mais eficaz e poderosa via energética.
* Eis um ponto, da política externa de McCain, que me incomoda, a leitura das relações com a Rússia, como se estivessemos, ainda, na Guerra-Fria. A "liga das Democracias" que nos fala o candidato Republicano tem essa interpretação muito presente.
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2 comentários:
100% de acordo. E como mais cego é aquele que não quer ver...
Nuno Pinto.
Caro Nuno,
Completei mais um pouco o argumento apresentado, no post acima intitulado: Putin não é um actor da Guerra-Fria mas do século XXI.
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