Pierce Brosnan, conocido para el mundo como uno de los James Bond más atractivos -si no el más guapo- de la saga fílmica, interpretará en el celuloide a un jefe de Gobierno británico recién retirado y cuya singladura se ha visto marcada por la sumisión al presidente de Estados Unidos, que le abocó a participar en una guerra ilegal en Oriente Próximo. Si bien el personaje en cuestión responde al nombre de Adam Lang, el parecido con la figura de Blair resulta incuestionable.
Cara Miss Pearls,
O que a 7ª Arte não faz. Depois de Bond, James Bond, eis que o irlandês virará um Blair, Tony Blair!
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Os silêncios comprometedores de África
A vice-secretária-geral da ONU entende que a crise no Zimbabué é o «momento da verdade» para os líderes africanos. Também na abertura da cimeira dos chefes de Estado e Governo da União Africana, o presidente da comissão desta organização disse que é o momento de África «assumir as suas responsabilidades».
Bem podem os altos representantes da UA manifestar intenção de querer assumir responsabilidades em relação ao que se passa no Zimbabué. Se vários líderes africanos nada fizeram, ou seja, forem complacentes com Mugabe, este continuará dono e senhor do seu país. Afinal, tomar uma decisão em relação ao Zimbabué, provocaria um salutar efeito dominó em todo o continente, pois outros países africanos, e não são poucos, carecem tanto como o Zimbabué de uma intervenção humanitária.
Por isso, não me admiro muito que o encontro de hoje em Sharm el-Sheikh transpire muita vontade de querer intervir e pouca ou nenhuma decisão de concretizar os desejos de quem está realmente preocupado com os zimbabueanos.
Bem podem os altos representantes da UA manifestar intenção de querer assumir responsabilidades em relação ao que se passa no Zimbabué. Se vários líderes africanos nada fizeram, ou seja, forem complacentes com Mugabe, este continuará dono e senhor do seu país. Afinal, tomar uma decisão em relação ao Zimbabué, provocaria um salutar efeito dominó em todo o continente, pois outros países africanos, e não são poucos, carecem tanto como o Zimbabué de uma intervenção humanitária.
Por isso, não me admiro muito que o encontro de hoje em Sharm el-Sheikh transpire muita vontade de querer intervir e pouca ou nenhuma decisão de concretizar os desejos de quem está realmente preocupado com os zimbabueanos.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
A democracia a la Mugabe
«Sinto-me em plena forma e estou muito optimista», afirmou Mugabe que votou no bairro de Highfield, em Harare.
E hoje o Zimbabué foi a votos. Ou melhor, o regime de Mugabe fez de conta que brincou às eleições.
E hoje o Zimbabué foi a votos. Ou melhor, o regime de Mugabe fez de conta que brincou às eleições.
A catástrofe da África austral
L'Afrique australe concentre les deux tiers des séropositifs au monde
signifie qu'au moins une personne sur dix est séropositive en Afrique du Sud, au Zimbabwe, au Lesotho, au Malawi, au Mozambique, en Namibie, au Swaziland et en Zambie.
"L'ampleur et la gravité de l'épidémie du VIH et du sida auraient pu être limitées, mais l'ignorance, l'opprobre, l'inaction politique, l'indifférence et la négligence ont entraîné des millions de décès"
A SIDA continua com fortes aliados em África e as preocupações em combatê-los tem sido pouca. Pelos menos o empenho que merecia.
Ainda hoje li este texto acerca da realidade do Zimbabué, onde as políticas de Mugabe conduziram o país a ter uma taxa de esperança de vida na casa dos 35 anos. E a SIDA é uma das razões presentes.
Esta "catástrofe", como denomina a Cruz Vermelha Internacional, merece mais atenção do que o dia 1 de Dezembro. Por que a SIDA existe.
signifie qu'au moins une personne sur dix est séropositive en Afrique du Sud, au Zimbabwe, au Lesotho, au Malawi, au Mozambique, en Namibie, au Swaziland et en Zambie.
"L'ampleur et la gravité de l'épidémie du VIH et du sida auraient pu être limitées, mais l'ignorance, l'opprobre, l'inaction politique, l'indifférence et la négligence ont entraîné des millions de décès"
A SIDA continua com fortes aliados em África e as preocupações em combatê-los tem sido pouca. Pelos menos o empenho que merecia.
Ainda hoje li este texto acerca da realidade do Zimbabué, onde as políticas de Mugabe conduziram o país a ter uma taxa de esperança de vida na casa dos 35 anos. E a SIDA é uma das razões presentes.
Esta "catástrofe", como denomina a Cruz Vermelha Internacional, merece mais atenção do que o dia 1 de Dezembro. Por que a SIDA existe.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Rico humanista este Senador do Illinois
Obama rechaza que la pena de muerte no pueda aplicarse para castigar la violación de menores
El candidato demócrata a la Casa Blanca, reconocido crítico de la pena capital, se muestra en desacuerdo con la sentencia del Supremo que prohíbe aplicarla en estos casos
A pena de morte devia ser banida, de vez, dos Estados Unidos.
Pelos vistos, o candidato Democrata, que tanto gosta de demonstrar que é uma lufada de ar fresco, acaba por defender métodos nada dignos de um Estado que preza a Justiça.
Alguém podia oferecer-lhe a "Utopia", de Thomas Morus, para ler e Obama perceber, realmente, o que é a audácia da esperança de um mundo melhor.
O Supremo Tribunal dos EUA decidiu bem.
El candidato demócrata a la Casa Blanca, reconocido crítico de la pena capital, se muestra en desacuerdo con la sentencia del Supremo que prohíbe aplicarla en estos casos
A pena de morte devia ser banida, de vez, dos Estados Unidos.
Pelos vistos, o candidato Democrata, que tanto gosta de demonstrar que é uma lufada de ar fresco, acaba por defender métodos nada dignos de um Estado que preza a Justiça.
Alguém podia oferecer-lhe a "Utopia", de Thomas Morus, para ler e Obama perceber, realmente, o que é a audácia da esperança de um mundo melhor.
O Supremo Tribunal dos EUA decidiu bem.
Ajustes de contas
Aguirre remodela su Gobierno, prescindiendo de Lamela y Prada, dos hombres próximos a Rajoy
Rajoy renovou a liderança do partido a nível nacional, mas Esperanza Aguirre assume, cada vez mais, a cara da oposição interna. E ver-se-á se Rajoy será o próximo líder do PP nas legislativas. O que não será fácil.
Agora, ajustes de contas na Comunidade de Madrid, da qual saem pessoas próximas de Rajoy.
O arqui-inimigo de Aguirre, Gallardón, já disse que dentro de quatro meses, quando se realizar o congresso autonómico do PP de Madrid, votará Aguirre, caso esta se candidate. Se o publicamente o diz, à Monteiro deve votar, como o antigo líder do CDS votou em Paulo Portas para a liderança do grupo parlamentar há uns anos...
Continuarão a ser tempos quentes no maior partido da oposição.
Já no PSOE, com um congresso dentro de 15 dias, não são mais abonatórias as posições de muitos militantes, que preferem um Governo nacional a pegar em matérias fracturantes. Com a crise à vista, em vez de se preocuparem com o bem-estar, preferem tratar da Laicidade do Estado, da eutanásia, entre outras. Espera-se que Zapatero não ceda as principais prioridades.
Rajoy renovou a liderança do partido a nível nacional, mas Esperanza Aguirre assume, cada vez mais, a cara da oposição interna. E ver-se-á se Rajoy será o próximo líder do PP nas legislativas. O que não será fácil.
Agora, ajustes de contas na Comunidade de Madrid, da qual saem pessoas próximas de Rajoy.
O arqui-inimigo de Aguirre, Gallardón, já disse que dentro de quatro meses, quando se realizar o congresso autonómico do PP de Madrid, votará Aguirre, caso esta se candidate. Se o publicamente o diz, à Monteiro deve votar, como o antigo líder do CDS votou em Paulo Portas para a liderança do grupo parlamentar há uns anos...
Continuarão a ser tempos quentes no maior partido da oposição.
Já no PSOE, com um congresso dentro de 15 dias, não são mais abonatórias as posições de muitos militantes, que preferem um Governo nacional a pegar em matérias fracturantes. Com a crise à vista, em vez de se preocuparem com o bem-estar, preferem tratar da Laicidade do Estado, da eutanásia, entre outras. Espera-se que Zapatero não ceda as principais prioridades.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
A ingratidão da política
José María Aznar lo ha sido todo en el PP, pero cada día tiene menos apoyos dentro de su partido.
Hace un mes era imposible encontrar una crítica pública a Aznar
El líder del PP es consciente de que Aznar, después del fin de semana que ha significado la muerte política de casi todos los aznaristas salvo el propio Rajoy, ya no es lo que era. Y ayer decidió romper amarras aún más claramente. En una entrevista en Onda Cero, preguntado por el discurso de su antecesor, declaró: "Estamos en otro momento. Aznar no está en política, España ha cambiado y los problemas que tenemos encima de la mesa no son los mismos que cuando nosotros estábamos gobernando".
Herói durante oito anos, tantos quantos governou, actualmente, Aznar tornou-se o elemento a dispensar.
Hace un mes era imposible encontrar una crítica pública a Aznar
El líder del PP es consciente de que Aznar, después del fin de semana que ha significado la muerte política de casi todos los aznaristas salvo el propio Rajoy, ya no es lo que era. Y ayer decidió romper amarras aún más claramente. En una entrevista en Onda Cero, preguntado por el discurso de su antecesor, declaró: "Estamos en otro momento. Aznar no está en política, España ha cambiado y los problemas que tenemos encima de la mesa no son los mismos que cuando nosotros estábamos gobernando".
Herói durante oito anos, tantos quantos governou, actualmente, Aznar tornou-se o elemento a dispensar.
Indiferente a tudo e todos
Mugabe ignora pressão para adiar eleições
Ainda veremos o ditador de Harare, na sexta, a dizer que ninguém quer eleições livres no Zimbabué, na qual só ele participa.
Ainda veremos o ditador de Harare, na sexta, a dizer que ninguém quer eleições livres no Zimbabué, na qual só ele participa.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Governo israelita à beira de cair
Quinze des dix-neuf députés travaillistes ont annoncé, lundi 23 juin, leur intention de voter en faveur de la dissolution de la Knesset, le Parlement israélien, afin de faire tomber le gouvernement d'Ehoud Olmert.
Os trabalhistas anunciam a vontade de querer fazer cair o Governo israelita, do qual fazem parte, e, desse modo, provocar eleições antecipadas.
O mais trágico da dissolução parlamentar é que as negociações que Tel Aviv estava a estabelecer nesta altura com os diversos vizinhos, tendo em vista a estabilidade regional, vai por água abaixo, pois o provável futuro Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, do Likud, em nada seguirá a política de procura de diálogo e entendimentos deste Governo, como o seu passado de governante demonstra.
Os trabalhistas anunciam a vontade de querer fazer cair o Governo israelita, do qual fazem parte, e, desse modo, provocar eleições antecipadas.
O mais trágico da dissolução parlamentar é que as negociações que Tel Aviv estava a estabelecer nesta altura com os diversos vizinhos, tendo em vista a estabilidade regional, vai por água abaixo, pois o provável futuro Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, do Likud, em nada seguirá a política de procura de diálogo e entendimentos deste Governo, como o seu passado de governante demonstra.
Um péssimo político
Tarija proclama su autonomía frente al Gobierno de Morales
El departamento boliviano aprueba en referéndum su independencia con un 80% de los votos a favor.- Es la cuarta región que desafía al presidente, después de Santa Cruz, Beni y Pando
Se no plano da política externa o Presidente da Bolívia mais parece uma marioneta do señor de Caracas, e assim se demonstra como não há uma política externa da Bolívia, mas apenas a mimese de Caracas; a nível interno a governação de Morales é desastrosa.
Primeiro, foi a cisão que se registou por causa da capital do país, com os residentes de Sucre a reclamar o poder que está sedeado em La Paz. Morales não foi tido nem se achou.
Depois, e mais problemático, a divisão regional, com a convocação e realização de referendos inconstitucionais por parte das regiões mais ricas do país, que Morales enfrenta, como se elas fossem as más, por nelas residerem na maioria brancos e as outras, maioritariamente habitadas por indigenas, as boas, que são economicamente mais pobres.
Em Agosto, mais propriamente no dia 10, quando se realizar um referendo que ao fim e ao cabo se resume a conduzir à saída do Presidente do seu cargo ou a sua continuação na chefia do Estado, espero que Morales perca, pois a sua política está a criar uma grave divisão num país pobre, mas que tem todas as condições de prosperar, dada a sua riqueza natural.
Quem tanto se regozijava com a eleição histórica de um indígena, eis o resultado do seu triunfo, cisões. E sem qualquer melhoria social e económica para a Bolívia.
El departamento boliviano aprueba en referéndum su independencia con un 80% de los votos a favor.- Es la cuarta región que desafía al presidente, después de Santa Cruz, Beni y Pando
Se no plano da política externa o Presidente da Bolívia mais parece uma marioneta do señor de Caracas, e assim se demonstra como não há uma política externa da Bolívia, mas apenas a mimese de Caracas; a nível interno a governação de Morales é desastrosa.
Primeiro, foi a cisão que se registou por causa da capital do país, com os residentes de Sucre a reclamar o poder que está sedeado em La Paz. Morales não foi tido nem se achou.
Depois, e mais problemático, a divisão regional, com a convocação e realização de referendos inconstitucionais por parte das regiões mais ricas do país, que Morales enfrenta, como se elas fossem as más, por nelas residerem na maioria brancos e as outras, maioritariamente habitadas por indigenas, as boas, que são economicamente mais pobres.
Em Agosto, mais propriamente no dia 10, quando se realizar um referendo que ao fim e ao cabo se resume a conduzir à saída do Presidente do seu cargo ou a sua continuação na chefia do Estado, espero que Morales perca, pois a sua política está a criar uma grave divisão num país pobre, mas que tem todas as condições de prosperar, dada a sua riqueza natural.
Quem tanto se regozijava com a eleição histórica de um indígena, eis o resultado do seu triunfo, cisões. E sem qualquer melhoria social e económica para a Bolívia.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
O Big Borther orwelliano ganha a luz do dia na Suécia
El Parlamento sueco ha aprobado una controvertida ley que permite a los servicios secretos rastrear los correos electrónicos, llamadas telefónicas y faxes al extranjero sin una orden judicial. Los críticos afirman que esta disposición, que se enmarca en la lucha contra el terrorismo y entrará en vigor en enero, supone una amenaza para las libertades de los ciudadanos. Se trata de la medida relacionada con escuchas más dura de Europa.
Seria impensável que um país, como a Suécia, um dia passaria a contar com um autêntico Big Brother orwelliano.
Os tempos da próspera e solidária social-democracia estão a ser desmantelados por este Governo de direita, que aprova uma lei num dos países que nem é dos mais ameaçados pelo terrorismo que opera à escala mundial. Incompreensível.
Espera-se que não tenha sido aberta uma caixa de pandora e outros governos europeus sigam o péssimo exemplo do sueco.
Seria impensável que um país, como a Suécia, um dia passaria a contar com um autêntico Big Brother orwelliano.
Os tempos da próspera e solidária social-democracia estão a ser desmantelados por este Governo de direita, que aprova uma lei num dos países que nem é dos mais ameaçados pelo terrorismo que opera à escala mundial. Incompreensível.
Espera-se que não tenha sido aberta uma caixa de pandora e outros governos europeus sigam o péssimo exemplo do sueco.
Ambicionando poisos mais confortáveis
Ramos-Horta no "dilema" de escolher entre Díli e o mundo
"Está na altura de o Presidente pensar um bocadinho nele, sobretudo depois do que se passou em Fevereiro", resumiu uma fonte próxima do chefe de Estado.
Parece que o cargo não é assim tão apelativo, como inicialmente se poderia encarar.
E quanto à "fonte próxima", talvez devesse medir bem o que diz, pois por essa ordem de razões, ninguém quereria ser Presidente de uma grande potência.
"Está na altura de o Presidente pensar um bocadinho nele, sobretudo depois do que se passou em Fevereiro", resumiu uma fonte próxima do chefe de Estado.
Parece que o cargo não é assim tão apelativo, como inicialmente se poderia encarar.
E quanto à "fonte próxima", talvez devesse medir bem o que diz, pois por essa ordem de razões, ninguém quereria ser Presidente de uma grande potência.
A defesa datada de Pinochet
La Cámara de Diputados de Chile aprobó hoy el proyecto sobre una nueva Ley General de Educación (LGE) al que se oponen profesores y estudiantes, que han protagonizado varias protestas de rechazo en las últimas semanas.
Para asegurarse el respaldo de los diputados oficialistas, la presidenta de Chile, Michelle Bachelet, suscribió hoy mismo un acuerdo con los partidos afines para enviar un nuevo proyecto de ley al Parlamento destinado específicamente a "fortalecer la educación pública".
reemplazará a la Ley Orgánica Constitucional de Enseñanza (LOCE), impuesta en los años ochenta por la dictadura de Augusto Pinochet.
As voltas que o mundo dá. Professores e alunos chilenos nas ruas a defender um projecto da era ditatorial.
Pelos argumentos apresentados, pelos manifestantes, a nova lei de educação chilena vai provocar diferenças sociais. Ora, se há pecha que se identifica no Chile, são precisamente as diferenças entre os vários estrados da sociedade chilena.
Para asegurarse el respaldo de los diputados oficialistas, la presidenta de Chile, Michelle Bachelet, suscribió hoy mismo un acuerdo con los partidos afines para enviar un nuevo proyecto de ley al Parlamento destinado específicamente a "fortalecer la educación pública".
reemplazará a la Ley Orgánica Constitucional de Enseñanza (LOCE), impuesta en los años ochenta por la dictadura de Augusto Pinochet.
As voltas que o mundo dá. Professores e alunos chilenos nas ruas a defender um projecto da era ditatorial.
Pelos argumentos apresentados, pelos manifestantes, a nova lei de educação chilena vai provocar diferenças sociais. Ora, se há pecha que se identifica no Chile, são precisamente as diferenças entre os vários estrados da sociedade chilena.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Como é que o Avante se esqueceu de noticiar isto?!
Poll: Two in three Czechs want death penalty again
From the statistical points of view, supporters of the opposition Communist party (KSCM) favour the death penalty idea most of all. A total of 45 percent of them said in their opinion death penalty "should definitely exist."
Estranho como o Avante desta semana deixou escapar esta notícia, tão na linha dos modelos exemplares que exulta, como a democracia à la cubana ou os métodos humanistas das FARC.
From the statistical points of view, supporters of the opposition Communist party (KSCM) favour the death penalty idea most of all. A total of 45 percent of them said in their opinion death penalty "should definitely exist."
Estranho como o Avante desta semana deixou escapar esta notícia, tão na linha dos modelos exemplares que exulta, como a democracia à la cubana ou os métodos humanistas das FARC.
A arriscada mas necessária política de Olmert
Ehoud Olmert : «Je négocie avec la Syrie pour la paix»
Une première rencontre directe entre vous et le président syrien, Bachar el-Assad, aura-t-elle lieu le 13 juillet, en marge du sommet de l'Union pour la Méditerranée ?
J'ai promis au président Sarkozy de me rendre au sommet. Mais je n'en suis pas l'organisateur, juste l'un des invités. Pour le reste, c'est à lui qu'il faut poser la question car il sait mieux que moi ce qui va se passer à Paris. Lorsque nous nous serons entendus avec la Syrie sur l'agenda précis et sur les points que nous allons discuter, alors il sera temps de lancer les contacts directs. Nous n'en sommes pas éloignés. Si les deux parties sont sérieuses, nous devrions bientôt nous asseoir à une table pour discuter.
Ao mesmo que ao sul, em Gaza se estabelece um frágil mas ainda assim cessar-fogo com o Hamas, que entrou hoje em vigor, ao norte, o Primeiro-Ministro israelita procura estabelecer pontes com Damasco.
Dir-se-á que é uma política arrojada, a de Olmert visar entendimentos regionais. Mas é a indispensável para conquistar a Paz na região. E Israel está a dar os passos necessários nesse sentido. Haja, também, das outras partes envolvidas o mesmo interesse.
Alguns elementos do seu Governo já criticaram o Primeiro-Ministro pelas pontes de diálogo que está a lançar, mas Olmert está agora a ser fiel à política de Ariel Sharon, que o próprio Olmert esboçou para o ex-Chefe de Governo de Israel.
Por outro lado, estas negociações fazem com que a sua questão política, por alegados casos de corrupção, deixem de figurar em primeira página e, desse modo, desviar as atenções dos pedidos de renúncia a Olmert.
Une première rencontre directe entre vous et le président syrien, Bachar el-Assad, aura-t-elle lieu le 13 juillet, en marge du sommet de l'Union pour la Méditerranée ?
J'ai promis au président Sarkozy de me rendre au sommet. Mais je n'en suis pas l'organisateur, juste l'un des invités. Pour le reste, c'est à lui qu'il faut poser la question car il sait mieux que moi ce qui va se passer à Paris. Lorsque nous nous serons entendus avec la Syrie sur l'agenda précis et sur les points que nous allons discuter, alors il sera temps de lancer les contacts directs. Nous n'en sommes pas éloignés. Si les deux parties sont sérieuses, nous devrions bientôt nous asseoir à une table pour discuter.
Ao mesmo que ao sul, em Gaza se estabelece um frágil mas ainda assim cessar-fogo com o Hamas, que entrou hoje em vigor, ao norte, o Primeiro-Ministro israelita procura estabelecer pontes com Damasco.
Dir-se-á que é uma política arrojada, a de Olmert visar entendimentos regionais. Mas é a indispensável para conquistar a Paz na região. E Israel está a dar os passos necessários nesse sentido. Haja, também, das outras partes envolvidas o mesmo interesse.
Alguns elementos do seu Governo já criticaram o Primeiro-Ministro pelas pontes de diálogo que está a lançar, mas Olmert está agora a ser fiel à política de Ariel Sharon, que o próprio Olmert esboçou para o ex-Chefe de Governo de Israel.
Por outro lado, estas negociações fazem com que a sua questão política, por alegados casos de corrupção, deixem de figurar em primeira página e, desse modo, desviar as atenções dos pedidos de renúncia a Olmert.
Boas notícias do México
México moderniza su sistema penal para combatir el crimen organizado
Se trata de una reforma histórica de la justicia mexicana, que a principios del siglo XX pasó del sistema inquisitorial a un sistema mixto. Actualmente, los casos criminales se instruyen en expedientes escritos sobre los que dictamina el juez, sin audiencias públicas. Con frecuencia, los acusados pasan años en prisión preventiva.
Felipe Calderón foi eleito há menos de dois anos Presidente do México, numa contenda muito disputada com o populista López Obrador, e está a revelar-se uma boa surpresa, pelas medidas que tem implementado e com nítidas vantagens para o mundo, em especial o Ocidental, alvo da droga produzida na América Latina.
Assumiu-se, de vez, o combate ao crime organizado, cancro que mina qualquer sociedade que quer diminuir os nichos de pobreza e prosperar.
Se trata de una reforma histórica de la justicia mexicana, que a principios del siglo XX pasó del sistema inquisitorial a un sistema mixto. Actualmente, los casos criminales se instruyen en expedientes escritos sobre los que dictamina el juez, sin audiencias públicas. Con frecuencia, los acusados pasan años en prisión preventiva.
Felipe Calderón foi eleito há menos de dois anos Presidente do México, numa contenda muito disputada com o populista López Obrador, e está a revelar-se uma boa surpresa, pelas medidas que tem implementado e com nítidas vantagens para o mundo, em especial o Ocidental, alvo da droga produzida na América Latina.
Assumiu-se, de vez, o combate ao crime organizado, cancro que mina qualquer sociedade que quer diminuir os nichos de pobreza e prosperar.
Tudo na mesma
Mbeki pede a Mugabe para cancelar segunda volta de presidenciais
A sensivelmente uma semana das segundas presidenciais zimbabueanas, o Presidente da África do Sul pede ao seu homólogo para não realizar o acto eleitoral. Qualquer pessoa, mesmo a menos familiarizada com a realidade do Zimbabué, percebe no que daria tal acto. O problema do Zimbabué chama-se: Mugabe. Enquanto estiver como uma lapa agarrado ao poder, não há volta a dar... a não ser que o sei esteio, as Forças Armadas e de Segurança, lhe deixe de apoiar. Aí, sim, podem começar a ter lugar as necessárias mudanças.
A sensivelmente uma semana das segundas presidenciais zimbabueanas, o Presidente da África do Sul pede ao seu homólogo para não realizar o acto eleitoral. Qualquer pessoa, mesmo a menos familiarizada com a realidade do Zimbabué, percebe no que daria tal acto. O problema do Zimbabué chama-se: Mugabe. Enquanto estiver como uma lapa agarrado ao poder, não há volta a dar... a não ser que o sei esteio, as Forças Armadas e de Segurança, lhe deixe de apoiar. Aí, sim, podem começar a ter lugar as necessárias mudanças.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Coisas estúpidas
Vodu contra Chávez
Um falso boneco de vodu representando o presidente venezuelano Hugo Chávez é fotografado nesta terça-feira em uma loja no norte de Bogotá, na Colômbia.
Quem nada tem para fazer, resume-se a fazer parvoíces.
Um falso boneco de vodu representando o presidente venezuelano Hugo Chávez é fotografado nesta terça-feira em uma loja no norte de Bogotá, na Colômbia.
Quem nada tem para fazer, resume-se a fazer parvoíces.
Uma direita mais assertiva
Que tem conservadores, liberais e social-democratas todos juntinhos? E que tem uma tensão entre barões e bases? E que vai ter um congresso dias 20, 21 e 22 de Junho?
Se pensava no PSD desengane-se, pois falo-lhe do PP espanhol.
Caro Nélson,
Sociais-democratas no PP? Nunca ouvi/li tal referência, nem entre os próprios populares espanhóis.
Em Espanha, a direita não tem problemas de se afirmar como tal, ao invés da nossa.
No PP espanhol há muitos liberais e conservadores, como bem referes, devido à origem do partido, e assumem-se com tal. Veja-se nestes tempos de disputa ideológica entre Esperanza Aguirre e Mariano Rajoy.
Pena que em Portugal o PPD não deixe, de uma vez por todas, os complexos doutrinários e afirme-se como grande partido da direita portuguesa.
Se pensava no PSD desengane-se, pois falo-lhe do PP espanhol.
Caro Nélson,
Sociais-democratas no PP? Nunca ouvi/li tal referência, nem entre os próprios populares espanhóis.
Em Espanha, a direita não tem problemas de se afirmar como tal, ao invés da nossa.
No PP espanhol há muitos liberais e conservadores, como bem referes, devido à origem do partido, e assumem-se com tal. Veja-se nestes tempos de disputa ideológica entre Esperanza Aguirre e Mariano Rajoy.
Pena que em Portugal o PPD não deixe, de uma vez por todas, os complexos doutrinários e afirme-se como grande partido da direita portuguesa.
terça-feira, 17 de junho de 2008
O socialismo europeu está em crise
Já não bastava contar com uma maioria de Governos de direita na Europa, para o socialismo europeu estar em baixo, agora, até onde a esquerda governa, as críticas e a crise está instalada, o que só reforça a direita.
Se nestes dias a Áustria é foco de atenção pelo Campeonato da Europa de futebol, a vida política da pátria de Mozart está a ferro e fogo, em especial na principal formação partidária do Governo de coligação social-democrata/conservadores.
O Chanceler Alfred Gusenbauer, do SPÖ, está a ser alvo de criticas e as recentes declarações de uma figura proeminente do partido, como as do ex-Presidente da Câmara de Viena, Helmut Zilk, vieram agravar a situação.
Zilk defende que Gusenbauer deve deixar a governação do país, dada a sua falta de capacidade para liderar. E os termos empregues não são os mais agradáveis, com a denominação que os governantes parecerem "galinhas tontas".
Ora, esta crítica ganhou maior protagonismo devido à pesada derrota do SPÖ no Tirol, há poucos dias, onde perdeu 10% de votos e foi ultrapassado por uma nova formação política, que teve quase 20% e o SPÖ pouco mais obteve do que 15%.
E, os entendimentos de Gusenbauer com outros governantes do SPÖ também já contaram com melhores dias.
Assim, bem pode a Áustria vir a contar com eleições antecipadas, dado o Governo de coligação social-democrata/conservadores, que tomou posse no início do ano de 2007, poder desmoronar-se por problemas internos dos sociais-democratas.
A direita europeia agradece mais uma entrega de poder de bandeja, em grande parte devido à incúria da esquerda.
No quadro do socialismo europeu, salvam-se os dois ibéricos, pois de resto, vendo o panorama existente, no qual a direita predomina, a anemia do socialismo é dominante.
Se nestes dias a Áustria é foco de atenção pelo Campeonato da Europa de futebol, a vida política da pátria de Mozart está a ferro e fogo, em especial na principal formação partidária do Governo de coligação social-democrata/conservadores.
O Chanceler Alfred Gusenbauer, do SPÖ, está a ser alvo de criticas e as recentes declarações de uma figura proeminente do partido, como as do ex-Presidente da Câmara de Viena, Helmut Zilk, vieram agravar a situação.
Zilk defende que Gusenbauer deve deixar a governação do país, dada a sua falta de capacidade para liderar. E os termos empregues não são os mais agradáveis, com a denominação que os governantes parecerem "galinhas tontas".
Ora, esta crítica ganhou maior protagonismo devido à pesada derrota do SPÖ no Tirol, há poucos dias, onde perdeu 10% de votos e foi ultrapassado por uma nova formação política, que teve quase 20% e o SPÖ pouco mais obteve do que 15%.
E, os entendimentos de Gusenbauer com outros governantes do SPÖ também já contaram com melhores dias.
Assim, bem pode a Áustria vir a contar com eleições antecipadas, dado o Governo de coligação social-democrata/conservadores, que tomou posse no início do ano de 2007, poder desmoronar-se por problemas internos dos sociais-democratas.
A direita europeia agradece mais uma entrega de poder de bandeja, em grande parte devido à incúria da esquerda.
No quadro do socialismo europeu, salvam-se os dois ibéricos, pois de resto, vendo o panorama existente, no qual a direita predomina, a anemia do socialismo é dominante.
Argentina a ferro e fogo e sem comida
Panaderías cerradas por la falta de harina; leche desperdiciada en los tambos; góndolas vacías; reducción en el stock de carnes y fuerte caída de ventas minoristas son sólo algunas de las características alarmantes de la escalada en el conflicto entre el Gobierno y el campo.
En los últimos 97 días, el sector agropecuario realizó cuatro paros en contra de la política de retenciones a las exportaciones implementada por el Gobierno de Cristina Kirchner.
As medidas que a recém eleita Presidente argentina Cristina Kirchner quer implementar estão a provocar bastantes convulsões. O país há semanas que se arrasta numa luta entre o poder político e agricultores, e outros sectores acabam por ser envolvidos e afectados, circunstância que conduz à falta de alimentos.
O país está à beira de rebentar e a crise que deixou a Argentina no início do século nas lonas, está bem perto de regressar, arremessando, uma vez mais, a riquíssima potência sul-americana para a miséria.
En los últimos 97 días, el sector agropecuario realizó cuatro paros en contra de la política de retenciones a las exportaciones implementada por el Gobierno de Cristina Kirchner.
As medidas que a recém eleita Presidente argentina Cristina Kirchner quer implementar estão a provocar bastantes convulsões. O país há semanas que se arrasta numa luta entre o poder político e agricultores, e outros sectores acabam por ser envolvidos e afectados, circunstância que conduz à falta de alimentos.
O país está à beira de rebentar e a crise que deixou a Argentina no início do século nas lonas, está bem perto de regressar, arremessando, uma vez mais, a riquíssima potência sul-americana para a miséria.
Checos suspendem ratificação do Tratado de Lisboa
No encontro que teve com o Presidente francês, em Praga, o Primeiro-Ministro checo, Mirek Topolanek, anunciou que a República Checa suspendeu o processo de ratificação do Tratado de Lisboa.
Por mais vontade que alguns políticos tenham em pretender ignorar o resultado do referendo irlandês, como o Chefe de Estado gaulês, não vale a pena negar o evidente. O resultado foi negativo e, por muito que não se aprecie, não pode ser menosprezada a vontade cívica dos cidadãos da República da Irlanda.
Compreendo que com a Presidência da UE à porta a França queira mostrar muito trabalho. Mas o trabalho a realizar nestes tempos bastante delicados requer paciência, coordenação, diálogo e entendimento, algo que não se coaduna muito com o exibicionismo, mais próprio de Sarkozy. Veremos se o inquilino mor do Eliseu deixa as vaidades de parte e realiza um bom trabalho no segundo semestre deste ano. A UE bem precisa!
Por mais vontade que alguns políticos tenham em pretender ignorar o resultado do referendo irlandês, como o Chefe de Estado gaulês, não vale a pena negar o evidente. O resultado foi negativo e, por muito que não se aprecie, não pode ser menosprezada a vontade cívica dos cidadãos da República da Irlanda.
Compreendo que com a Presidência da UE à porta a França queira mostrar muito trabalho. Mas o trabalho a realizar nestes tempos bastante delicados requer paciência, coordenação, diálogo e entendimento, algo que não se coaduna muito com o exibicionismo, mais próprio de Sarkozy. Veremos se o inquilino mor do Eliseu deixa as vaidades de parte e realiza um bom trabalho no segundo semestre deste ano. A UE bem precisa!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Washington bem podia dar uma ajuda
Ya sea que se esté ganando o no la guerra contra el narcotráfico —es imposible determinarlo con base en la cantidad de muertos— es incuestionable que este es el momento de mayor afectación contra los cárteles mexicanos. El mérito de Estados Unidos en esto es mínimo en contraste con su responsabilidad.
Num momento delicado para o México, e decisivo para o futuro do país, pela luta que as autoridades nacionais estão a travar contra os cartéis de droga mexicanos, os EUA bem podiam ser aliados do poder mexicano, como refere bem o editorial do jornal mexicano El Universal.
As autoridades mexicanas têm enfrentado, agora como nunca, um dos principais cancros e o vizinho EUA, que também é parte interessada nesta luta, dada a quantidade de droga que chega todos os anos ao seu território através das fronteiras mexicanas, com as nocivas consequências conhecidas, bem podia aplicar-se nesta peleja.
Houvesse o mesmo entusiasmo em combater os cartéis mexicanos como há em relação à construção do muro que se constrói ao longo de fronteira dos dois países e, provavelmente, os resultados benéficos para as duas populações seriam maiores.
Num momento delicado para o México, e decisivo para o futuro do país, pela luta que as autoridades nacionais estão a travar contra os cartéis de droga mexicanos, os EUA bem podiam ser aliados do poder mexicano, como refere bem o editorial do jornal mexicano El Universal.
As autoridades mexicanas têm enfrentado, agora como nunca, um dos principais cancros e o vizinho EUA, que também é parte interessada nesta luta, dada a quantidade de droga que chega todos os anos ao seu território através das fronteiras mexicanas, com as nocivas consequências conhecidas, bem podia aplicar-se nesta peleja.
Houvesse o mesmo entusiasmo em combater os cartéis mexicanos como há em relação à construção do muro que se constrói ao longo de fronteira dos dois países e, provavelmente, os resultados benéficos para as duas populações seriam maiores.
Droga ou fetiche?
Na caixa de comentários do Insurgente alguém questiona:
de todas as guerrilhas existentes no mundo qual é este fetiche pelas farc?
Entre outras barbaridades que as FARC se orgulham de perpetrar, o tráfico de droga que nos afecta directamente não é uma questão menor.
de todas as guerrilhas existentes no mundo qual é este fetiche pelas farc?
Entre outras barbaridades que as FARC se orgulham de perpetrar, o tráfico de droga que nos afecta directamente não é uma questão menor.
Os pequenos e necessários passos para a Paz
The peace talks between Israel and Syria through Turkish mediation resumed on Sunday in Ankara, with negotiators aiming to prepare an agenda for a possible direct meeting next month.
A lenta mas gradual aproximação entre Israel e Síria é um bom sinal, pois os dois lados são estruturais para a consolidação da Paz no Médio Oriente.
Os pequenos passos que as duas partes estão a dar, sem grandes fasquias, são garantes de que há vontade de ambas pretenderem alcançar um entendimento, que não pode, porém, precipitar-se, sob pena de deitar tudo a perder.
Para já, as coisas parecem estar a correr bem.
A lenta mas gradual aproximação entre Israel e Síria é um bom sinal, pois os dois lados são estruturais para a consolidação da Paz no Médio Oriente.
Os pequenos passos que as duas partes estão a dar, sem grandes fasquias, são garantes de que há vontade de ambas pretenderem alcançar um entendimento, que não pode, porém, precipitar-se, sob pena de deitar tudo a perder.
Para já, as coisas parecem estar a correr bem.
domingo, 15 de junho de 2008
Quem aguentará mais a artificialidade?
Uribe agradece a Chávez su cambio de discurso frente a las FARC
El presidente venezolano pidió a los guerrilleros que liberaran a los secuestrados y que abandonaran la lucha armada
Sinceramente, não sei quem tomar a sério, se o Presidente colombiano se o venezuelano, com esta declaração.
Veremos até quando dura este 'agradecimento'.
El presidente venezolano pidió a los guerrilleros que liberaran a los secuestrados y que abandonaran la lucha armada
Sinceramente, não sei quem tomar a sério, se o Presidente colombiano se o venezuelano, com esta declaração.
Veremos até quando dura este 'agradecimento'.
As FARC estão mesmo debilitadas
O presidente da Bolívia, Evo Morales, propôs um acordo político entre o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para resolver o conflito no país
...
Na última semana, o presidente do Equador, Rafael Correa, também pediu as Farc que deixem as armas e libertem de forma incondicional todos os reféns em seu poder. O equatoriano também disse ao grupo para iniciar conversas políticas e diplomáticas.
Os amigos do pseudo-biblista-bolivarista podiam, ao menos, disfarçar a mimese da sua referência mor. A imitação é perfeita.
Morales e Correa pedem o que Chávez pedira há poucos dias, que as FARC abdiquem da luta e entreguem todos os reféns sem contrapartidas.
Parece que, agora, os líderes populistas mais proeminentes da América Latina já querem que as FARC dialoguem em vez de combater. Tal não é por caso. Isso deve-se ao enfraquecimento do grupo terrorista colombiano, devido às bem sucedidas intervenções do Estado colombiano.
Porém, não se pense que esta postura pública deve inviabilizar os contactos privados entre o grupo terrorista e alguns líderes políticos da América Latina.
Ao contrário do que o semanário Sol desta semana noticiava, Chávez não deixa de apoiar as FARC, pede-lhes, presentemente, que assumam outra postura, ou seja, de libertar os presos. A realidade é inequívoca, nos últimos meses o poder político colombiano está a levar a melhor sobre o grupo.
Ao fim e ao cabo, o apelo à libertação e ao diálogo pretende que o grupo deixe de ser alvo de investidas, ao mesmo tempo que pode aproveitar o hiato de confronto, por parte das autoridades colombianas, com uma paz circunstâncial, para refazer o grupo, em franca debilidade com o desaparecimento recente dos seus principais cabecilhas.
...
Na última semana, o presidente do Equador, Rafael Correa, também pediu as Farc que deixem as armas e libertem de forma incondicional todos os reféns em seu poder. O equatoriano também disse ao grupo para iniciar conversas políticas e diplomáticas.
Os amigos do pseudo-biblista-bolivarista podiam, ao menos, disfarçar a mimese da sua referência mor. A imitação é perfeita.
Morales e Correa pedem o que Chávez pedira há poucos dias, que as FARC abdiquem da luta e entreguem todos os reféns sem contrapartidas.
Parece que, agora, os líderes populistas mais proeminentes da América Latina já querem que as FARC dialoguem em vez de combater. Tal não é por caso. Isso deve-se ao enfraquecimento do grupo terrorista colombiano, devido às bem sucedidas intervenções do Estado colombiano.
Porém, não se pense que esta postura pública deve inviabilizar os contactos privados entre o grupo terrorista e alguns líderes políticos da América Latina.
Ao contrário do que o semanário Sol desta semana noticiava, Chávez não deixa de apoiar as FARC, pede-lhes, presentemente, que assumam outra postura, ou seja, de libertar os presos. A realidade é inequívoca, nos últimos meses o poder político colombiano está a levar a melhor sobre o grupo.
Ao fim e ao cabo, o apelo à libertação e ao diálogo pretende que o grupo deixe de ser alvo de investidas, ao mesmo tempo que pode aproveitar o hiato de confronto, por parte das autoridades colombianas, com uma paz circunstâncial, para refazer o grupo, em franca debilidade com o desaparecimento recente dos seus principais cabecilhas.
A OPEP não pode dizer o mesmo?
O rei da Arábia Saudita considera que o preço do petróleo está anormalmente elevado. O monarca disse ao secretário-geral da ONU que está disposto a fazer tudo para que os valores do crude desçam.
Ao fim de algumas semanas ouve-se um responsável de um país exportador de petróelo, no caso o que mais exporta no mundo, pronunciar-se acerca do encarecimento do ouro negro. Mas para isso foi necessário o Secretário-Geral da ONU reunir-se com o Rei saudita. Já não era sem tempo, saber o que pensava alguém de relevo dos exportadores de petróleo.
De qualquer modo, a OPEP não pode pronunciar-se? Ou teremos de esperar pelo encontro da organização que decorrerá em Viena no próximo dia 9 de Setembro?
Ao fim de algumas semanas ouve-se um responsável de um país exportador de petróelo, no caso o que mais exporta no mundo, pronunciar-se acerca do encarecimento do ouro negro. Mas para isso foi necessário o Secretário-Geral da ONU reunir-se com o Rei saudita. Já não era sem tempo, saber o que pensava alguém de relevo dos exportadores de petróleo.
De qualquer modo, a OPEP não pode pronunciar-se? Ou teremos de esperar pelo encontro da organização que decorrerá em Viena no próximo dia 9 de Setembro?
sábado, 14 de junho de 2008
A uma semana do congresso
A uma semana do congresso do PP, que renovará o mandato de Mariano Rajoy, um interessante trabalho sobre o partido e o congresso que se avizinha no El Mundo.
Mugabe aperta o cerco
Zimbabwe: Mugabe diz que a oposição nunca irá governar o país enquanto ele for vivo
A poucos dias da segunda volta das presidenciais, se realmente tiver, lugar, Mugabe lança um aviso quanto ao que será o desfecho mais provável da eleição: ele ganhará, custe o que custar a quem custar. Infelizmente, há muito tempo que custa a milhões de zimbabueanos.
Há dias referiu-se numa saída "à queniana" para o Zimbabué, isto é, Mugabe continuar como Presidente e o seu adversário, Tsvangirai, assumir o cargo de Primeiro-Ministro.
Devia-se, contudo, ter presente que o passado recente do Quénia é demócrático e o do Zimbabué não. Qualquer que seja o próximo Chefe de Governo do Zimbabué, com Mugabe na presidência, pouco ou nada fará. Sendo mais possível acontecer algo, em termos pessoais, ao Primeiro-Ministro.
A poucos dias da segunda volta das presidenciais, se realmente tiver, lugar, Mugabe lança um aviso quanto ao que será o desfecho mais provável da eleição: ele ganhará, custe o que custar a quem custar. Infelizmente, há muito tempo que custa a milhões de zimbabueanos.
Há dias referiu-se numa saída "à queniana" para o Zimbabué, isto é, Mugabe continuar como Presidente e o seu adversário, Tsvangirai, assumir o cargo de Primeiro-Ministro.
Devia-se, contudo, ter presente que o passado recente do Quénia é demócrático e o do Zimbabué não. Qualquer que seja o próximo Chefe de Governo do Zimbabué, com Mugabe na presidência, pouco ou nada fará. Sendo mais possível acontecer algo, em termos pessoais, ao Primeiro-Ministro.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
O tipo de democracia que o PCP aprecia
No Avante desta semana, pode ler-se num artigo de opinião de um kamarada que na eleição presidencial norte-americana:
os candidatos dos partidos Democrático e Republicano, as duas faces do partido único do sistema
Ou seja, trocado por miúdos, é a ditadura do partido único, nos EUA.
Ora, na referência cubana, a ultra-democrática nação do Caribe, verifique-se a pluralidade existente.
Verifique a percentagem de votos que os elementos do Conselho de Estado de Cuba obtiveram, aqui. A pessoa que alcançou a pior votação, o Vice de Raúl Castro recebeu, apenas, 98,69%. Os restantes obtiveram a unanimidade ou quase, das pessoas com direito de voto.
Assim, se vê, a democracia do PC. Em Cuba há pluralidade, apesar de não haver partidos e o único que existe, o PCC, não poder concorrer, uma vez que é o garante do Estado. Nos EUA, com a concorrência aberta e livre dos partidos, o PCP considera que se trata de uma ditadura.
Resta esperar e saber o que pensa o PCP da medida de Raúl Castro, de destruição de um princípio comunista elementar do salário igual.
os candidatos dos partidos Democrático e Republicano, as duas faces do partido único do sistema
Ou seja, trocado por miúdos, é a ditadura do partido único, nos EUA.
Ora, na referência cubana, a ultra-democrática nação do Caribe, verifique-se a pluralidade existente.
Verifique a percentagem de votos que os elementos do Conselho de Estado de Cuba obtiveram, aqui. A pessoa que alcançou a pior votação, o Vice de Raúl Castro recebeu, apenas, 98,69%. Os restantes obtiveram a unanimidade ou quase, das pessoas com direito de voto.
Assim, se vê, a democracia do PC. Em Cuba há pluralidade, apesar de não haver partidos e o único que existe, o PCC, não poder concorrer, uma vez que é o garante do Estado. Nos EUA, com a concorrência aberta e livre dos partidos, o PCP considera que se trata de uma ditadura.
Resta esperar e saber o que pensa o PCP da medida de Raúl Castro, de destruição de um princípio comunista elementar do salário igual.
Por que a vitória de McCain representa a derrota de Bush
Al menos catorce congresistas republicanos han rechazado apoyar la candidatura de John McCain y más de una docena no saben si apoyará al senador de Arizona en su carrera presidencial, según ha informado el diario legislativo The Hill. Algunos de los miembros más conservadores del Grand Old Party (GOP), como se conoce al partido republicano, no han querido explicar sus razones para no revelar si darán su apoyo a McCain.
Como se percebe, desta atitude da ala mais conservadora dos Republicanos, bem como da neoliberal, de não apoiar o candidato do seu partido, a vitória de McCain não é minimamente desejada.
E ainda dizem que o Senador do Arizona é um seguidor de Bush.
Como se percebe, desta atitude da ala mais conservadora dos Republicanos, bem como da neoliberal, de não apoiar o candidato do seu partido, a vitória de McCain não é minimamente desejada.
E ainda dizem que o Senador do Arizona é um seguidor de Bush.
Os norte-americanos viraram momentaneamente inteligentes?
Nos últimos dias, andei por aquele país que dizem os jornais está em risco de recessão, de cowboys e moeda fraca. Passe o facto que a recessão deles é - visivelmente - melhor que o nosso paraíso socrático (onde nem sequer há gota para os pópós), descobri uma outra coisa verdadeiramente fascinante: sabiam que além do Obama há mais um candidato com fortes hipóteses chamado McCain? A sério, eu achava que me estavam a gozar, mas não, juraram-me que é verdade, e que o tal McCain tem, para já, 65% das intenções de voto.
Um post interessantíssimo, este, que o Insurgente nos apresenta.
Realmente, uma pessoa que esteja minimamente a par do que a imprensa não norte-americana vai produzindo, constata que parece haver um único candidato na corrida presidencial norte-americana: Barack Obama.
Quando há quatro anos se ouvia, um pouco por todo lado, mas em especial na Europa, que os norte-americanos eram uma cambada de ignorantes e estúpidos, por terem renovado o mandato de Bush, eis que passados 48 meses, os mesmos europeus referem-se ao tal povo há pouco tempo indouto como bastante inteligente, por apoiar um candidato que parece terminar com todos os males.
Sinceramente, não sei quem é mais incoerente, se quem apelidou os norte-americanos de estúpidos ou se quem apoiou Bush e se sente defraudado, encarando Obama como um 'salvador'. Seja como for, como se refere pertinentemente no Insurgente, convém recordar que há outro candidato, além de Obama, e que, imagine-se, pode ganhar.
Um post interessantíssimo, este, que o Insurgente nos apresenta.
Realmente, uma pessoa que esteja minimamente a par do que a imprensa não norte-americana vai produzindo, constata que parece haver um único candidato na corrida presidencial norte-americana: Barack Obama.
Quando há quatro anos se ouvia, um pouco por todo lado, mas em especial na Europa, que os norte-americanos eram uma cambada de ignorantes e estúpidos, por terem renovado o mandato de Bush, eis que passados 48 meses, os mesmos europeus referem-se ao tal povo há pouco tempo indouto como bastante inteligente, por apoiar um candidato que parece terminar com todos os males.
Sinceramente, não sei quem é mais incoerente, se quem apelidou os norte-americanos de estúpidos ou se quem apoiou Bush e se sente defraudado, encarando Obama como um 'salvador'. Seja como for, como se refere pertinentemente no Insurgente, convém recordar que há outro candidato, além de Obama, e que, imagine-se, pode ganhar.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
O comunismo está a ser desmantelado em Cuba
Cuba anuncia prazo para fim de igualdade salarial
O Camarada Raúl está a desmantelar um dos princípios estruturantes do comunismo: a igualdade a todo o custo.
Parece que Deng Xiaoping está a servir de inspiração para o novo timoneiro de Havana.
A ideologia está a ceder ao pragmatismo.
O Camarada Raúl está a desmantelar um dos princípios estruturantes do comunismo: a igualdade a todo o custo.
Parece que Deng Xiaoping está a servir de inspiração para o novo timoneiro de Havana.
A ideologia está a ceder ao pragmatismo.
Passos de aproximação
China y Taiwan acercan posiciones tras más de una década de tensión
Bons sinais vindos do Oriente. Não me admiraria muito se a breve prazo a China propusesse a Taiwan uma especificidade própria, como Macau e Hong Kong.
Resta saber se Taipé aceitará.
Bons sinais vindos do Oriente. Não me admiraria muito se a breve prazo a China propusesse a Taiwan uma especificidade própria, como Macau e Hong Kong.
Resta saber se Taipé aceitará.
Kofi Annan apela ao SIM irlandês
Vejo neste folheto do Fainna Fáil que até o ex-Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, apela aos irlandeses para votarem a favor do Tratado de Lisboa.
Como se percebe, um horário muito alargado, no dia de hoje, podendo os eleitores votar entre as 7 e as 22 horas.
Como se percebe, um horário muito alargado, no dia de hoje, podendo os eleitores votar entre as 7 e as 22 horas.
Subestimação de quem não se deve
-¿Y Hugo Chávez? ¿Es una amenaza para la seguridad nacional de Estados Unidos y del resto del continente?, le pregunté.
"Sí, creo que es una amenaza, pero una amenaza manejable"
Na entrevista cedida ao jornal chileno El Mercurio, Obama revela alguma subestimação pelo Presidente venezuelano. Não devia.
Pelos vistos, (ainda) não aprendeu com o erro de Bush.
A subestimação é a grande força do populismo da América Latina ou será que Obama pensa que o populismo brotou e floresce do acaso?
"Sí, creo que es una amenaza, pero una amenaza manejable"
Na entrevista cedida ao jornal chileno El Mercurio, Obama revela alguma subestimação pelo Presidente venezuelano. Não devia.
Pelos vistos, (ainda) não aprendeu com o erro de Bush.
A subestimação é a grande força do populismo da América Latina ou será que Obama pensa que o populismo brotou e floresce do acaso?
A reconciliação através do reconhecimento dos erros cometidos
Stephen Harper, the Canadian prime minister, has apologised for more than one century of abuses against native Canadians.
Depois da Austrália, foi a vez do poder político canadiano pedir desculpas pelas violações perpetradas aos nativos.
Assim se vai fazendo as pazes e a a Justiça com a História nas terras ultramarinas de Sua Majestade.
Depois da Austrália, foi a vez do poder político canadiano pedir desculpas pelas violações perpetradas aos nativos.
Assim se vai fazendo as pazes e a a Justiça com a História nas terras ultramarinas de Sua Majestade.
A má decisão europeia
Los ministros de Empleo y Asuntos Sociales de la UE marcaron ayer una jornada fúnebre en el calendario del derecho de los trabajadores y en el del modelo social europeo, el que ha dado solidez al bloque de países más próspero y equitativo del mundo. Al aprobar una directiva que permite extender hasta 60 horas (y en casos específicos, como los médicos, hasta 65) la jornada semanal, los ministros acabaron con la conquista de las 48 horas, obtenida en 1917, tras años de combates sindicales desde la revuelta de Chicago de 1886.
Esta grave deriva antisocial ha sido posible por el cambio de signo en los Gobiernos de Francia e Italia. La derecha en el poder en esos países ha modificado su oposición a la directiva (oposición compartida por España), que ahora ha obtenido así una fácil mayoría. La responsabilidad es de los Gobiernos, más que de las instituciones comunitarias. Por más que el comisario del ramo, el checo Vladímir Spidla, se haya regocijado cínicamente, augurando que con la nueva norma se crearán "mejores condiciones para todos los trabajadores".
Já referira no Câmara de Comuns o retrocesso social a nível europeu com a aprovação dos Ministros do Trabalho do alargamento máximo de horário semanal para 65 horas.
Apesar de alguns Governos socialistas, o português e o espanhol se terem oposto, outros houve que se esqueceram de princípios sociais e laborais, como o de Gordon Brown, que aprovou o documento que a direita populista defende.
Não deixo de considerar contraditória esta directiva. Se se defendeu e conseguiu, e bem, a limitação de horário de trabalho de camionistas e pilotos de avião, como se pode aprovar 65 horas para médicos. Será que à 63ª hora numa semana de trabalho, um médico, que tem uma profissão tão desgastante quanto relevante para a sociedade, terá condições para avaliar em condições, físicas e psíquicas, um paciente? Não creio.
A UE não deve perder uma das suas principais características e que a torna uma referência para o mundo, a dimensão Social.
Por outro lado, não me apercebi que esta directiva europeia tenha recolhido qualquer atenção em Portugal. O que não é menos grave.
Esta grave deriva antisocial ha sido posible por el cambio de signo en los Gobiernos de Francia e Italia. La derecha en el poder en esos países ha modificado su oposición a la directiva (oposición compartida por España), que ahora ha obtenido así una fácil mayoría. La responsabilidad es de los Gobiernos, más que de las instituciones comunitarias. Por más que el comisario del ramo, el checo Vladímir Spidla, se haya regocijado cínicamente, augurando que con la nueva norma se crearán "mejores condiciones para todos los trabajadores".
Já referira no Câmara de Comuns o retrocesso social a nível europeu com a aprovação dos Ministros do Trabalho do alargamento máximo de horário semanal para 65 horas.
Apesar de alguns Governos socialistas, o português e o espanhol se terem oposto, outros houve que se esqueceram de princípios sociais e laborais, como o de Gordon Brown, que aprovou o documento que a direita populista defende.
Não deixo de considerar contraditória esta directiva. Se se defendeu e conseguiu, e bem, a limitação de horário de trabalho de camionistas e pilotos de avião, como se pode aprovar 65 horas para médicos. Será que à 63ª hora numa semana de trabalho, um médico, que tem uma profissão tão desgastante quanto relevante para a sociedade, terá condições para avaliar em condições, físicas e psíquicas, um paciente? Não creio.
A UE não deve perder uma das suas principais características e que a torna uma referência para o mundo, a dimensão Social.
Por outro lado, não me apercebi que esta directiva europeia tenha recolhido qualquer atenção em Portugal. O que não é menos grave.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Para mais tarde recordar
O verdadeiro debate das eleições vai começar agora. Entre a América conservadora e a América progressista. As políticas internas e externas vão ser modificadas em qualquer dos casos. Mas quem defende a mudança coerente - e que se possa impor - é Barack Obama.
Não duvido um momento de que Obama será o vencedor. Representa uma viragem de 180 graus, na América e em grande parte do mundo. Uma ideia-força em marcha, imbatível. A entrada de um negro na Casa Branca representa, em si mesma, uma revolução cultural e política. Por mais armadilhado que esteja o seu caminho e por maior que seja a crise múltipla que está a atingir os Estados Unidos. Um vento de esperança vai soprar - começa a soprar - com a sua vitória no mundo. Como com Roosevelt, em 1932, depois da crise de 1929 e perante a ascensão de Hitler. Tudo se modificará.
Tenhamos nós, europeus, confiança. E saibamos lutar pelas grandes causas que orientam Obama e que podem - esperemos - transformar o mundo para melhor. Muito melhor!
Mário Soares 11/06/2008
Prefiro que McCain ganhe as eleições, por razões que já referi neste blogue, mas não nego a possibilidade de Obama triunfar em Novembro.
Por isso, vi, no blogue do PS Lumiar, o texto que Mário Soares publicou no DN de hoje. Na eventualidade de uma vitória de Obama, este é um texto que merece ser visitado dentro de dois anos.
Não duvido um momento de que Obama será o vencedor. Representa uma viragem de 180 graus, na América e em grande parte do mundo. Uma ideia-força em marcha, imbatível. A entrada de um negro na Casa Branca representa, em si mesma, uma revolução cultural e política. Por mais armadilhado que esteja o seu caminho e por maior que seja a crise múltipla que está a atingir os Estados Unidos. Um vento de esperança vai soprar - começa a soprar - com a sua vitória no mundo. Como com Roosevelt, em 1932, depois da crise de 1929 e perante a ascensão de Hitler. Tudo se modificará.
Tenhamos nós, europeus, confiança. E saibamos lutar pelas grandes causas que orientam Obama e que podem - esperemos - transformar o mundo para melhor. Muito melhor!
Mário Soares 11/06/2008
Prefiro que McCain ganhe as eleições, por razões que já referi neste blogue, mas não nego a possibilidade de Obama triunfar em Novembro.
Por isso, vi, no blogue do PS Lumiar, o texto que Mário Soares publicou no DN de hoje. Na eventualidade de uma vitória de Obama, este é um texto que merece ser visitado dentro de dois anos.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Rajoy garante a liderança dos populares
El diputado del PP Juan Costa, un hombre muy cercano a Rodrigo Rato, ha anunciado que finalmente no encabezará una candidatura alternativa a la de Rajoy en el Congreso que el partido celebrará del 20 al 22 de junio en Valencia
Quando se previa que Juan Costa pudesse defrontar Rajoy no congresso do PP, o deputado popular percebeu que lhe faltavam bases de apoio suficientes para lutar pela liderança.
Assim, é quase seguro que Rajoy ganhará o congresso do PP, dentro de dias. Quase tão seguro como não ganhará a unidade do partido.
Ver-se-á, então, nos próximos tempos como manterá a liderança do partido, tendo o primeiro e grande teste dentro de um ano, com as eleições europeias, já que as autonómicas bascas, de 2009, não darão nenhuma vitória ao PP. Podendo os populares, no entanto, relevar-se importantes, caso o PSE ganhe ao PNV e precisar de formar coligação para assegurar estabilidade governativa.
No caso das autonómicas galegas, que decorrem no próximo ano, aí sim, será um objectivo ganhar a autonomia perdida para os socialistas e nacionalistas galegos há três anos, quanto o voto dos emigrantes foi decisivo para a queda do poder de Fraga na Galiza.
Quando se previa que Juan Costa pudesse defrontar Rajoy no congresso do PP, o deputado popular percebeu que lhe faltavam bases de apoio suficientes para lutar pela liderança.
Assim, é quase seguro que Rajoy ganhará o congresso do PP, dentro de dias. Quase tão seguro como não ganhará a unidade do partido.
Ver-se-á, então, nos próximos tempos como manterá a liderança do partido, tendo o primeiro e grande teste dentro de um ano, com as eleições europeias, já que as autonómicas bascas, de 2009, não darão nenhuma vitória ao PP. Podendo os populares, no entanto, relevar-se importantes, caso o PSE ganhe ao PNV e precisar de formar coligação para assegurar estabilidade governativa.
No caso das autonómicas galegas, que decorrem no próximo ano, aí sim, será um objectivo ganhar a autonomia perdida para os socialistas e nacionalistas galegos há três anos, quanto o voto dos emigrantes foi decisivo para a queda do poder de Fraga na Galiza.
Os dois pesos e duas medidas de Teerão
Iran blasts Mofaz remark, warns of 'painful' response if Israel attacks
O Presidente iraniano diz que Israel vai desaparecer do nada, num tom nitidamente provocatório. E para os políticos do actual regime iraniano isso é uma declaração normal. Como se a referência de extirpar um país fosse algo banal.
Mofaz limitou-se a dizer na semana passada o evidente (da parte de Israel). Muitos pensam mas não dizem. A prosseguir assim, sem qualquer paragem do programa nuclear que conduzirá o Irão à posse de armas nucleares, o que representará uma ameaça para a toda a região, em especial para Israel (o tal Estado que o Presidente iraniano quer ver desaparecer), a intervenção torna-se a resposta inevitável.
Em Teerão soaram os alarmes pelas constatações de Mofaz.
Pena que não toquem em relação ao programa nuclear, que continuam a ter secretamente em marcha.
O Presidente iraniano diz que Israel vai desaparecer do nada, num tom nitidamente provocatório. E para os políticos do actual regime iraniano isso é uma declaração normal. Como se a referência de extirpar um país fosse algo banal.
Mofaz limitou-se a dizer na semana passada o evidente (da parte de Israel). Muitos pensam mas não dizem. A prosseguir assim, sem qualquer paragem do programa nuclear que conduzirá o Irão à posse de armas nucleares, o que representará uma ameaça para a toda a região, em especial para Israel (o tal Estado que o Presidente iraniano quer ver desaparecer), a intervenção torna-se a resposta inevitável.
Em Teerão soaram os alarmes pelas constatações de Mofaz.
Pena que não toquem em relação ao programa nuclear, que continuam a ter secretamente em marcha.
domingo, 8 de junho de 2008
O que queria a Senadora colombiana que negociou com as FARC
Piedad Córdoba habría recomendado no liberar a Ingrid Betancourt
Córdoba le comentó, entre otras cosas, "que Ingrid (ex candidata presidencial y también nacional francesa) está flaca pero siempre fue flaca y no se va morir de eso"
A grande amiga colombiana de Chávez e a política que estabeleceu vários contactos com as FARC, para negociar a libertação de reféns das FARC, pediu ao grupo terrorista colombiano que Ingrid não fosse libertada.
Simplesmente vergonhosa a postura e pedido de Piedad Córdoba. E tem o topete de expressar na sua página pessoal que se pode alcançar a paz na Colômbia. Com ela, de certeza que não se alcança.
Córdoba le comentó, entre otras cosas, "que Ingrid (ex candidata presidencial y también nacional francesa) está flaca pero siempre fue flaca y no se va morir de eso"
A grande amiga colombiana de Chávez e a política que estabeleceu vários contactos com as FARC, para negociar a libertação de reféns das FARC, pediu ao grupo terrorista colombiano que Ingrid não fosse libertada.
Simplesmente vergonhosa a postura e pedido de Piedad Córdoba. E tem o topete de expressar na sua página pessoal que se pode alcançar a paz na Colômbia. Com ela, de certeza que não se alcança.
Chávez começa a tirar o tapete (em público) às FARC
Chávez pide a las FARC que libere a todos los secuestrados sin condiciones
Mais uma jogada do pseudo-biblista-bolivarista, na expectativa de o truque, isto é, o pedido resultar e surgir como o pacificador da Colômbia.
É fácil, neste momento, pedir às FARC a libertação de todos presos, quando o grupo está bastante debilitado.
Em público, tira-se o tapete às FARC, ainda que em privado o apoio - e suporte? - se mantenha. Dá sempre jeito ao populismo ter células activas nos vários países da América Latina.
Mais uma jogada do pseudo-biblista-bolivarista, na expectativa de o truque, isto é, o pedido resultar e surgir como o pacificador da Colômbia.
É fácil, neste momento, pedir às FARC a libertação de todos presos, quando o grupo está bastante debilitado.
Em público, tira-se o tapete às FARC, ainda que em privado o apoio - e suporte? - se mantenha. Dá sempre jeito ao populismo ter células activas nos vários países da América Latina.
sábado, 7 de junho de 2008
Continuidade na Esquerda Republicana da Catalunha
El tándem entre Joan Puigcercós y Joan Ridao dirigirá ERC como presidente y secretario general del partido en una apuesta de la militancia republicana por la línea oficial y la continuidad del gobierno tripartito, aunque el crítico Joan Carretero ha quedado segundo a diez puntos de Puigcercós, según fuentes de ERC.
Como se esperava, a linha de Carod Rovira ganhou na ERC, com a vitória de Puigcercós. Rovira pode, desse modo, hibernar durante dois anos, para regressar em 2010 e disputar a Generalitat.
Entretanto, alguma da atenção de Rovira e da ERC devem virar-se para o processo do referendo basco, que o lehendakari quer levar a efeito no próximo Outono no País Basco e, já se sabe, é inconstitucional. A pensar, claro está, em promover algo análogo na Catalunha.
Como se esperava, a linha de Carod Rovira ganhou na ERC, com a vitória de Puigcercós. Rovira pode, desse modo, hibernar durante dois anos, para regressar em 2010 e disputar a Generalitat.
Entretanto, alguma da atenção de Rovira e da ERC devem virar-se para o processo do referendo basco, que o lehendakari quer levar a efeito no próximo Outono no País Basco e, já se sabe, é inconstitucional. A pensar, claro está, em promover algo análogo na Catalunha.
Sobe de tom o aviso de Israel ao Irão
"if Iran continues with its program for developing nuclear weapons, we will attack it. The sanctions are ineffective."
"Attacking Iran, in order to stop its nuclear plans, will be unavoidable"
As palavras de Saul Mofaz têm dois sentidos: um externo e outro interno. A nível externo, está a dizer ao regime de Teerão que a paciência para ouvir as ameaças de Ahmadinejad Israel estão para acabar, como o seu programa nuclear, que continua a ser prosseguido, não obstante as sansões e constantes avisos da Agência de Energia Atómica Internacional para parar o processo.
A nível interno, Mofaz pode estar a dar sinais, num momento de iminente queda do Governo de que faz parte, de disponibilidade e vontade de disputar a liderança do Kadima com Livni, assim Olmert caia e as eleições antecipadas sejam uma inevitabilidade.
Por outro lado, a resposta da Administração de Bush a estas palavras de Mofaz, acerca de uma 'inevitabilidade' de intervir cirurgicamente no Irão, em nada parecem com aquela Administração que em 2003 decidiu intervir no Iraque. Parecem pombinhos, com o apelo reiterado ao multilateralismo.
No discurso de posse do segundo mandato de Bush, uma das possibilidades a cumprir no mandato 2004/08, como foi destacado, seria um ataque ao Irão.
Quem o viu e quem o vê.
"Attacking Iran, in order to stop its nuclear plans, will be unavoidable"
As palavras de Saul Mofaz têm dois sentidos: um externo e outro interno. A nível externo, está a dizer ao regime de Teerão que a paciência para ouvir as ameaças de Ahmadinejad Israel estão para acabar, como o seu programa nuclear, que continua a ser prosseguido, não obstante as sansões e constantes avisos da Agência de Energia Atómica Internacional para parar o processo.
A nível interno, Mofaz pode estar a dar sinais, num momento de iminente queda do Governo de que faz parte, de disponibilidade e vontade de disputar a liderança do Kadima com Livni, assim Olmert caia e as eleições antecipadas sejam uma inevitabilidade.
Por outro lado, a resposta da Administração de Bush a estas palavras de Mofaz, acerca de uma 'inevitabilidade' de intervir cirurgicamente no Irão, em nada parecem com aquela Administração que em 2003 decidiu intervir no Iraque. Parecem pombinhos, com o apelo reiterado ao multilateralismo.
No discurso de posse do segundo mandato de Bush, uma das possibilidades a cumprir no mandato 2004/08, como foi destacado, seria um ataque ao Irão.
Quem o viu e quem o vê.
Congresso da Esquerda Republicana da Catalunha
Decorre este fim-de-semana o congresso da ERC. Carod Rovira, um dos políticos espanhóis mais proeminentes da actualidade, sai da liderança do partido, na sequência dos maus resultados das legislativas de Março. Todavia, o defensor da Catalunha independente quer continuar a ter um pé no partido com a vitória do seu candidato Puigcercós, que terá mais três adversários, alguns deles bem contundentes com a política seguida até agora pelo partido.
Há correntes que defendem o entendimento com a CiU, formando, desse modo, um bloco catalão, que teria mais força para exigir um referendo de auto-determinação. Restaria saber se a CiU estaria disposta a entendimentos com a ERC. Outra corrente defende a saída da ERC da governação da Generalitat, que é liderada pelo PS catalão.
Carod, para já, prefere o retiro momentâneo, até porque a derrota de Março foi pesada para o partido, que perdeu metade do seu grupo parlamentar. Muitos dos votos transferiram-se para os socialistas. Retiro tendo em vista as eleições autonómicas, se nada ocorrer entretanto, em 2010.
Para já, o seu candidato tem de ganhar, sob pena de Rovira deixar de ter espaço de manobra interna.
Há correntes que defendem o entendimento com a CiU, formando, desse modo, um bloco catalão, que teria mais força para exigir um referendo de auto-determinação. Restaria saber se a CiU estaria disposta a entendimentos com a ERC. Outra corrente defende a saída da ERC da governação da Generalitat, que é liderada pelo PS catalão.
Carod, para já, prefere o retiro momentâneo, até porque a derrota de Março foi pesada para o partido, que perdeu metade do seu grupo parlamentar. Muitos dos votos transferiram-se para os socialistas. Retiro tendo em vista as eleições autonómicas, se nada ocorrer entretanto, em 2010.
Para já, o seu candidato tem de ganhar, sob pena de Rovira deixar de ter espaço de manobra interna.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Quem serão os Vices?
No campo Democrata já se sabe que John Edwards e Hillary não estão 'corrida' para Vice de Obama. Do lado Republicano, ainda se está para saber.
Provavelmente, os dois candidatos a suceder a Bush escolherão nomes que servirão para cobrir eleitorados que à partida escapam às suas personalidades.
Provavelmente, os dois candidatos a suceder a Bush escolherão nomes que servirão para cobrir eleitorados que à partida escapam às suas personalidades.
O bom passo da Fatah e o bom acolhimento do Hamas
Hamas has said it is ready for reconciliation talks with Fatah and called for discussions to take place under the auspices of the Arab League.
As duas principais formações palestinianas parecem ter chegado à inevitável conclusão que se têm de entender, se querem, efectivamente, um Estado palestiniano.
Abbas deu um bom passo e Haniyeh conjugou a passada, que agora dos dois grupos têm de acertar com a ajuda da Liga Árabe.
Espera-se que se entendam, para bem dos palestinianos!
As duas principais formações palestinianas parecem ter chegado à inevitável conclusão que se têm de entender, se querem, efectivamente, um Estado palestiniano.
Abbas deu um bom passo e Haniyeh conjugou a passada, que agora dos dois grupos têm de acertar com a ajuda da Liga Árabe.
Espera-se que se entendam, para bem dos palestinianos!
Referendo irlandês ao Tratado de Lisboa
Quando vi o resultado da última sondagem ao referendo do Tratado de Lisboa na República da Irlanda fiquei embasbacado.
Confesso que não esperava uma mudança tão drástica nas sondagens. Mas ela teve lugar.
Oxalá, na próxima quinta-feira, à noite, esta sondagem não tenha qualquer semelhança com o resultado do referendo.
Desenvolvi este tema no Câmara de Comuns.
Confesso que não esperava uma mudança tão drástica nas sondagens. Mas ela teve lugar.
Oxalá, na próxima quinta-feira, à noite, esta sondagem não tenha qualquer semelhança com o resultado do referendo.
Desenvolvi este tema no Câmara de Comuns.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Por que não bate bem o discurso de Obama
La política exterior, sobre todo en lo que respecta a la guerra de Irak -"mantener a nuestras tropas maniatadas en Irak es la mejor manera de fortalecer a Irán", dijo Obama ayer
Um dos principais problemas no Iraque, como publicamente se sabe, é o financiamento e armamento de milícias xiitas por parte dos iranianos.
Obama, em vez de se preocupar com este combate, com o que pensa/diz, ao defender a saída das tropas norte-americanas do Iraque, mais não faz do que estender um tapete vermelho aos iranianos para fortalecer as milícias que destabilizam o Iraque e fortalecer a posição do Irão.
E disse o Senador do Illinois, ontem, perante uma associação de amigos de Israel, que a defesa deste Estado é inquestionável. Permitindo o fortalecimento do Irão na região é difícil ajudar Israel.
Um dos principais problemas no Iraque, como publicamente se sabe, é o financiamento e armamento de milícias xiitas por parte dos iranianos.
Obama, em vez de se preocupar com este combate, com o que pensa/diz, ao defender a saída das tropas norte-americanas do Iraque, mais não faz do que estender um tapete vermelho aos iranianos para fortalecer as milícias que destabilizam o Iraque e fortalecer a posição do Irão.
E disse o Senador do Illinois, ontem, perante uma associação de amigos de Israel, que a defesa deste Estado é inquestionável. Permitindo o fortalecimento do Irão na região é difícil ajudar Israel.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Primeiras mudanças de discurso
"El peligro de Irán es serio, es real, y mi meta será eliminar esa amenaza", ha dicho Obama, quien ha agregado que "siempre tendré la opción militar para defender nuestra seguridad y la de nuestro aliado Israel". "Haré todo lo que está en mi poder para evitar que Iran obtenga una bomba nuclear, todo lo que esté en mi poder, todo".
O que uma noite de son(h)o, agora com a nomeação alcançada, não faz. Há uns dias, eram só referências de chá e bolachas com aqueles que tanto odeiam os Estados Unidos. Hoje, o candidato Democrata já tem um discurso 'à Washington DC', que tanto crítica.
Não é por nada mas ainda ouviremos Obama a mudar de opinião quanto ao Iraque.
As tropas norte-americanas, não agora, mas a médio prazo, terão de ficar estacionadas no Iraque, não tanto por este país mas pela ameaça do vizinho Irão. Afinal, como podem os Estados Unidos procurar ter peso na região sem tropas presentes?
O que uma noite de son(h)o, agora com a nomeação alcançada, não faz. Há uns dias, eram só referências de chá e bolachas com aqueles que tanto odeiam os Estados Unidos. Hoje, o candidato Democrata já tem um discurso 'à Washington DC', que tanto crítica.
Não é por nada mas ainda ouviremos Obama a mudar de opinião quanto ao Iraque.
As tropas norte-americanas, não agora, mas a médio prazo, terão de ficar estacionadas no Iraque, não tanto por este país mas pela ameaça do vizinho Irão. Afinal, como podem os Estados Unidos procurar ter peso na região sem tropas presentes?
Mugabe promove condições para disputar a segunda volta
O líder da oposição do Zimbabué, Morgan Tsvangirai, foi hoje detido quando se encaminhava para mais uma acção de campanha para a segunda volta das presidenciais, que disputará com Robert Mugabe a 27 de Junho
Mugabe já pode disputar em condições de igualdade, de acordo com os seus padrões, a segunda volta das presidenciais, no final deste mês. A detenção do seu adversário é uma ambição eleitoral conseguida.
O Zimbabué continua a afundar-se. Pelo que soube hoje, o outrora celeiro de África, tem uma taxa de inflação de 730.000% e um desemprego na casa dos 85%. Uma verdadeira quadratura do círculo!
Mugabe já pode disputar em condições de igualdade, de acordo com os seus padrões, a segunda volta das presidenciais, no final deste mês. A detenção do seu adversário é uma ambição eleitoral conseguida.
O Zimbabué continua a afundar-se. Pelo que soube hoje, o outrora celeiro de África, tem uma taxa de inflação de 730.000% e um desemprego na casa dos 85%. Uma verdadeira quadratura do círculo!
Eleições legislativas convocadas
O Presidente angolano, José Educardo dos Santos, marcou hoje a data das eleições legislativas no país, as primeiras em 16 anos, para 05 de Setembro próximo.
Parece que o Presidente de Angola acolheu a proposta da UNITA, de realizar a eleição num só dia, e não em dois como chegou a constar, e não num sábado, devido a questões religiosas, que poderia afastar muitas pessoas das urnas.
Assim, restam poucas semanas para os partidos prepararem a campanha. A eleição tem lugar de amanhã a três meses.
Para acompanhar.
Parece que o Presidente de Angola acolheu a proposta da UNITA, de realizar a eleição num só dia, e não em dois como chegou a constar, e não num sábado, devido a questões religiosas, que poderia afastar muitas pessoas das urnas.
Assim, restam poucas semanas para os partidos prepararem a campanha. A eleição tem lugar de amanhã a três meses.
Para acompanhar.
Uma pessoa em quem podemos acreditar
Oxalá McCain vença no próximo dia 4 de Novembro!
Do discurso, proferido no Lousiana, que ouvi há pouco, do candidato Republicano, gostei da sua postura em matéria energética, pretendendo tornar os EUA menos dependente do petróleo externo e investindo em energias renováveis.
Do discurso, proferido no Lousiana, que ouvi há pouco, do candidato Republicano, gostei da sua postura em matéria energética, pretendendo tornar os EUA menos dependente do petróleo externo e investindo em energias renováveis.
Uma lutadora nata
Os manuais dizem e não enganam: não há sistemas eleitorais perfeitos.
Tivesse a eleição primária Democrata o mesmo sistema eleitoral que o adoptado nas eleições presidenciais norte-americanas e, provavelmente, Hillary, por ter ganho os maiores Estados, seria a nomeada Democrata, na corrida à Casa Branca.
Alvo de muitas invejas e difamações, Hillary enfrentava uma luta que não se previa muito difícil. Mas, em Democracia, como se comprova, nada está ganho, sem os votos contados. E hoje, Hillary, perdeu, de vez, a corrida, pois o seu adversário alcançou o número de delegados suficientes para a nomeação.
Infelizmente, a melhor pessoa para suceder a Bush não ganhou a corrida no seio do seu partido e está, desse modo, afastada de se candidatar à eleição de 4 de Novembro.
De qualquer modo, uma vez mais, Hillary demonstrou ser uma lutadora inata pelas causas em que acredita. Contra tudo e contra todos, não atirou a toalha ao chão e sai pela vontade dos eleitores democratas.
É uma pena que o mundo tenha perdido esta oportunidade. Mas a Democracia também não é perfeita, já nos dizia Churchill.
Fica o exemplo de tenacidade e determinação de alguém que tinha muito para dar aos Estados Unidos e ao mundo.
Tivesse a eleição primária Democrata o mesmo sistema eleitoral que o adoptado nas eleições presidenciais norte-americanas e, provavelmente, Hillary, por ter ganho os maiores Estados, seria a nomeada Democrata, na corrida à Casa Branca.
Alvo de muitas invejas e difamações, Hillary enfrentava uma luta que não se previa muito difícil. Mas, em Democracia, como se comprova, nada está ganho, sem os votos contados. E hoje, Hillary, perdeu, de vez, a corrida, pois o seu adversário alcançou o número de delegados suficientes para a nomeação.
Infelizmente, a melhor pessoa para suceder a Bush não ganhou a corrida no seio do seu partido e está, desse modo, afastada de se candidatar à eleição de 4 de Novembro.
De qualquer modo, uma vez mais, Hillary demonstrou ser uma lutadora inata pelas causas em que acredita. Contra tudo e contra todos, não atirou a toalha ao chão e sai pela vontade dos eleitores democratas.
É uma pena que o mundo tenha perdido esta oportunidade. Mas a Democracia também não é perfeita, já nos dizia Churchill.
Fica o exemplo de tenacidade e determinação de alguém que tinha muito para dar aos Estados Unidos e ao mundo.
Destapou-se o vespeiro de droga mexicano
En México, los carteles, que durante años habían operado sin ser muy visibles, se volvieron cínicamente impunes. Se transformaron en poderes fácticos, arrebataron la autoridad al Estado a nivel local, cooptaron a miles de policías y ciudadanos, y desataron violentas guerras por mercados y rutas. Los grandes capos mexicanos estaban a meses de poder hablar por teléfono directamente con la presidencia, tal como ocurrió en Colombia. No había más alternativa que la guerra para recuperar autoridad, instituciones, territorios y población. El pasado de indiferencia "pacífica" ya no era posible, el narcotráfico se había convertido en una amenaza que intimidaba y humillaba a los mexicanos.
La violencia que vive ahora México es el final del régimen de convivencia con el crimen organizado, un final que obviamente será sangriento y doloroso.
Um artigo interessante de Joaquín Villalobos acerca do combate aos carteis de droga mexicanos e que está a provocar, nestes tempos, autênticos motins urbanos, com confrontos diários entre as forças de segurança e os carteis em várias cidades do país.
Tal facto resulta da consolidação do Estado democrático mexicano, que durante sete décadas foi dominado pelo PRI, e ao longo dos quais os carteis se instalaram e predominaram a bel-prazer. Felipe Calderón assumiu e está a enfrentar uma batalha essencial e que não é fácil de travar, da qual já resultaram muitas mortes de polícias, vítimas do combate ao crime organizado.
Por outro lado, o último parágrafo do artigo de Villalobos alerta para os perigos que a mexida no vespeiro mexicano de droga pode provocar noutros Estados da América Central.
La violencia que vive ahora México es el final del régimen de convivencia con el crimen organizado, un final que obviamente será sangriento y doloroso.
Um artigo interessante de Joaquín Villalobos acerca do combate aos carteis de droga mexicanos e que está a provocar, nestes tempos, autênticos motins urbanos, com confrontos diários entre as forças de segurança e os carteis em várias cidades do país.
Tal facto resulta da consolidação do Estado democrático mexicano, que durante sete décadas foi dominado pelo PRI, e ao longo dos quais os carteis se instalaram e predominaram a bel-prazer. Felipe Calderón assumiu e está a enfrentar uma batalha essencial e que não é fácil de travar, da qual já resultaram muitas mortes de polícias, vítimas do combate ao crime organizado.
Por outro lado, o último parágrafo do artigo de Villalobos alerta para os perigos que a mexida no vespeiro mexicano de droga pode provocar noutros Estados da América Central.
O grau de avaliação do populismo
Evo Morales ve a Alan García “gordo y poco antiimperialista”
O populista de pacotilha da Bolívia 'mede' as pessoas pelo seu grau de anti-imperialismo, como faz, agora, em relação ao seu homólogo peruano. Também só pode ser o único grau de avaliação do populismo, pois a ter em conta a desastrada governação, as melhorias sociais e económicas da população não contam e, infelizmente, não abundam.
O populista de pacotilha da Bolívia 'mede' as pessoas pelo seu grau de anti-imperialismo, como faz, agora, em relação ao seu homólogo peruano. Também só pode ser o único grau de avaliação do populismo, pois a ter em conta a desastrada governação, as melhorias sociais e económicas da população não contam e, infelizmente, não abundam.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Campanha estapafúrdia
Esta campaña se basa fundamentalmente en un primer vídeo 'online' en el que se muestra a España como un país de traficantes de armas, de maltratadores, de drogadictos, de racistas y violentos, y de analfabetos. (ver vídeo ao lado da notícia)
A Associação Solidariedade Espanha-Israel prossegue bons objectivos, de apresentar e esclarecer melhor a realidade de Israel em Espanha. País que é tão mal visto na Europa.
Porém, a campanha "país de mierda" que apresentam, não tem ponta de sentido. Em vez de ajudar, estão a prejudicar. No caso, tanto a imagem de Espanha, como de Israel.
A Associação Solidariedade Espanha-Israel prossegue bons objectivos, de apresentar e esclarecer melhor a realidade de Israel em Espanha. País que é tão mal visto na Europa.
Porém, a campanha "país de mierda" que apresentam, não tem ponta de sentido. Em vez de ajudar, estão a prejudicar. No caso, tanto a imagem de Espanha, como de Israel.
Hoje pode ser um mau dia
Últimas primárias poderão consumar a vitória de Obama e Bill Clinton já admite que a campanha está a terminar
Oxalá, logo à noite, Hillary não diga adeus à corrida. Seria uma péssima notícia!
Oxalá, logo à noite, Hillary não diga adeus à corrida. Seria uma péssima notícia!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Nova ameaça de Ahmadinejad
Ahmadinejad said that "criminal and terrorist Zionist regime" with a track record of "60 years of plundering, aggression and crimes ... has reached the end ... and will soon disappear from the geographical" charts.
Hoje, no dia de homenagem a Khomeini, o flamejante de Teerão renova a ameaça a Israel.
Hoje, no dia de homenagem a Khomeini, o flamejante de Teerão renova a ameaça a Israel.
Apostar no nuclear?
para que la energía nuclear pueda formar parte del mix energético futuro hay que resolver antes cuatro problemas fundamentales: coste, seguridad, residuos y proliferación; a los cuales cabe añadir el de la percepción social.
Portugal não antecipa e gera debates importantes para o seu futuro. A questão nuclear é um dos temas que costuma estar latente, se bem que não haja um debate sério e aprofundado neste âmbito.
O artigo de Marcel Cordech apresenta um leque de argumentos em defesa da rejeição do nuclear.
Uma leitura que merece atenção.
Portugal não antecipa e gera debates importantes para o seu futuro. A questão nuclear é um dos temas que costuma estar latente, se bem que não haja um debate sério e aprofundado neste âmbito.
O artigo de Marcel Cordech apresenta um leque de argumentos em defesa da rejeição do nuclear.
Uma leitura que merece atenção.
A desgraça continua na Bolívia
Evo Morales estatizó la petrolera Transredes, encargada de la distribución de hidrocarburos
De medida desastrosa em medida desastrosa ao maior empobrecimento boliviano.
Oxalá 10 de Agosto, aquando do referendo, possa representar o primeiro momento de viragem na América Latina, com o despedimento de Morales.
De medida desastrosa em medida desastrosa ao maior empobrecimento boliviano.
Oxalá 10 de Agosto, aquando do referendo, possa representar o primeiro momento de viragem na América Latina, com o despedimento de Morales.
Os albaneses são uns coitados
Estas eleições legislativas antecipadas foram marcadas por incidentes diversos os mais graves ocorreram nas áreas maioritariamente albanesas.
Em 2001, uma revolta albanesa colocou a Macedónia à beira de uma guerra
civil, que foi evitada com os acordos de Ohrid assinados no mesmo ano.
Será que alguns Estados europeus e os EUA não querem impor uma nova nação nos Balcãs, por acaso maioritariamente albanesa, no norte da Macedónia?
Coitados dos albaneses, são sempre vítimas por espoletarem situações de ruptura nos territórios da antiga Jugoslávia.
Quem defende um Kosovo, bem pode defender outro!
Em 2001, uma revolta albanesa colocou a Macedónia à beira de uma guerra
civil, que foi evitada com os acordos de Ohrid assinados no mesmo ano.
Será que alguns Estados europeus e os EUA não querem impor uma nova nação nos Balcãs, por acaso maioritariamente albanesa, no norte da Macedónia?
Coitados dos albaneses, são sempre vítimas por espoletarem situações de ruptura nos territórios da antiga Jugoslávia.
Quem defende um Kosovo, bem pode defender outro!
Para não ser idiota
Verifico a existência de um novo comentário, apresentado por Luís Carlos Martins, numa caixa de texto mais abaixo, que alude à Revolução Quilombolivariana.
Acerca deste endeusamento e profunda admiração pelos populismos latino-americanos, merece leitura a obra "El regreso del idiota". Apesar de não concordar com alguns argumentos apresentados pelos autores - Plinio Apuleyo Mendoza (antigo embaixador colombiano em Lisboa), Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa -, na globalidade, são apresentados factos que a realidade não desmente.
Quem nutre profunda estima e admiração pelos populismos latino-americanos deve ler a obra, para não ficar idiota.
Fica um breve trecho acerca do livro, escrito por Álvaro Vargas Llosa:
Los observadores extranjeros pierden de vista un aspecto esencial: el populismo latinoamericano no tiene nada que ver con la justicia social. Comenzó como una reacción contra el Estado oligárquico del siglo 19 bajo la forma de movimientos de masas liderados por caudillos que culpaban a las naciones ricas por las penurias de América Latina. Estos movimientos basaban su legitimidad en el voluntarismo, el proteccionismo y una masiva redistribución de la riqueza. El resultado, a lo largo del siglo 20, fue un Estado hinchado, una burocracia asfixiante, la subordinación de las instituciones judiciales a la autoridad política y un sistema económico parasitario.
Los populistas comparten características básicas: el voluntarismo del caudillo como un sustituto del derecho; la impugnación de la oligarquía y su reemplazo con otro tipo de oligarquía; la denuncia del imperialismo (el enemigo siempre son los Estados Unidos); la proyección de la lucha de clases entre ricos y pobres al escenario de las relaciones internacionales; la idolatría del Estado como una fuerza redentora para los pobres; el autoritarismo bajo el disfraz de la seguridad del Estado; y el “clientelismo”, una forma de favoritismo mediante la cual los empleos gubernamentales —y no la creación de riqueza— son el camino a la movilidad social y la forma de mantener un “voto cautivo” en los comicios. El legado de estas políticas es claro: casi la mitad de la población de América Latina es pobre, y más de 1 de cada 5 habitantes vive con $2 o menos por día. Y entre 1 y 2 millones de emigrantes parten en masa a los Estados Unidos y Europa cada año en busca de una vida mejor.
Acerca deste endeusamento e profunda admiração pelos populismos latino-americanos, merece leitura a obra "El regreso del idiota". Apesar de não concordar com alguns argumentos apresentados pelos autores - Plinio Apuleyo Mendoza (antigo embaixador colombiano em Lisboa), Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa -, na globalidade, são apresentados factos que a realidade não desmente.
Quem nutre profunda estima e admiração pelos populismos latino-americanos deve ler a obra, para não ficar idiota.
Fica um breve trecho acerca do livro, escrito por Álvaro Vargas Llosa:
Los observadores extranjeros pierden de vista un aspecto esencial: el populismo latinoamericano no tiene nada que ver con la justicia social. Comenzó como una reacción contra el Estado oligárquico del siglo 19 bajo la forma de movimientos de masas liderados por caudillos que culpaban a las naciones ricas por las penurias de América Latina. Estos movimientos basaban su legitimidad en el voluntarismo, el proteccionismo y una masiva redistribución de la riqueza. El resultado, a lo largo del siglo 20, fue un Estado hinchado, una burocracia asfixiante, la subordinación de las instituciones judiciales a la autoridad política y un sistema económico parasitario.
Los populistas comparten características básicas: el voluntarismo del caudillo como un sustituto del derecho; la impugnación de la oligarquía y su reemplazo con otro tipo de oligarquía; la denuncia del imperialismo (el enemigo siempre son los Estados Unidos); la proyección de la lucha de clases entre ricos y pobres al escenario de las relaciones internacionales; la idolatría del Estado como una fuerza redentora para los pobres; el autoritarismo bajo el disfraz de la seguridad del Estado; y el “clientelismo”, una forma de favoritismo mediante la cual los empleos gubernamentales —y no la creación de riqueza— son el camino a la movilidad social y la forma de mantener un “voto cautivo” en los comicios. El legado de estas políticas es claro: casi la mitad de la población de América Latina es pobre, y más de 1 de cada 5 habitantes vive con $2 o menos por día. Y entre 1 y 2 millones de emigrantes parten en masa a los Estados Unidos y Europa cada año en busca de una vida mejor.
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