Um "mar da palha". É esta a expressão usada pelo sociólogo António Barreto para caracterizar o estado actual do PS
Uma vez mais, os comentadores do costume continuam a expressar opiniões pela rama (por acaso ninguém notou na entrevista dada por Maria João Rodrigues à edição da revista do Expresso desta semana que, sem grande dificuldade, desmonta a análise supérflua de António Barreto?).
Será que a actualidade, em termos de realidade partidária, difere da existente há uns anos?
Bem vistas as coisas até difere. Desde logo o maior número de órgãos de comunicação social contribui para isso. Mas há outras dimensões que aos poucos vão sendo possíveis identificar e são relevantes.
Mas para alguns comentadores da praça, a sua maioria, só há vitalidade partidária quando há críticas. São as críticas indesejadas? Não. Não só são desejáveis, como são essenciais, principalmente se contribuírem para a correcção de trajectos que não estão a ser bem percorridos.
Porém, quando a peça jornalística refere um conjunto de nomes como "os actuais críticos", devia apurar-se o tipo e, sobretudo, conteúdo das críticas de quem as profere. E o que se pode constatar? A maioria das criticas transpira o termo "neoliberal". Quem a profere, e cataloga por exemplo este Governo de neoliberal, não sabe o que está a dizer, pois se soubesse não manifestaria tal ponto de vista, visto que saberia o que aconteceria a áreas como a Saúde, Educação e Segurança Social se este Governo fosse neoliberal.
Felizmente o PS português não é o gaulês, ainda que alguns dos seus destacados militantes tenham um estilo bem próximo do de Fabius. No século XXI com pensamento no pré-queda-do-Muro.
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2 comentários:
Logo o António Barreto que só sabe dizer mal seja do que for. Só ele é que presta.
Julgo que num partido como o "nosso" PS a divergência de opiniões é saudável, aliás eu próprio fui um pouco contra a corrente (tu tambem Sá) e isso não faz de mim um dissidente!
Ou faz?
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