El Rey a Chávez: "¿Por qué no te callas?"
El Rey se enfrenta a Chávez tras insistir el presidente venezolano en llamar "fascista" a Aznar
O Rei espanhol fez muito bem ao mandar calar o pseudo-biblista-bolivarista. Ontem, chamou Aznar de fascista. Hoje estava a interromper a intervenção de Zapatero, que defendia, e bem, a dignidade pessoal e política do seu antecessor.
Juan Carlos demonstrou, mais uma vez, por que é o bastião da unidade espanhola. Independentemente de quem assume as funções de Presidente do Governo, quem exerceu e exerce esta função merece respeito, até porque foram escolhidos pelos cidadãos. E os demais líderes ibero-americanos, presentes em qualquer Cimeira, gostando ou não dos demais governantes, actuais ou anteriores, estes merecem respeito. Tal como o ditador de Havana recebeu sempre que participou.
Que o populista-mor tenha a mania de se armar aos cucos em tudo quanto é sítio, já era tempo de alguém lhe dizer para ficar no seu posto e respeitar as pessoas.
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2 comentários:
Embora concorde que Chavez merecia uma repreensão, a questão que coloco é se o tom utilizado por Juan Carlos - primeiro apontando-lhe o dedo e tratando por tu e depois mandando-o calar de forma ríspida - é adequado para um monarca ou, pelo contrário, dessa forma, este não se colocou ao mesmo nível do outro?
É que nós por cá, ficamos muito escandalizados com o "porreiro pá" e depois batemos palmas ao "por que no te callas?" (sei que são contextos diferentes mas o que está em causa é o estilo utilizado).
Caro Ricardo,
Continuo a considerar que Juan Carlos esteve bem, até porque, além de defender a honra de Aznar, estava, ao mesmo tempo, a defender o respeito de Zapatero, que estava a ser interrompido constantemente na sua intervenção pelo Presidente da Venezuela.
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