quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Governação de rigor e responsabilidade

António Costa defendeu, em conferência de imprensa, que "sem este empréstimo não é possível pagar as dívidas e sem pagar as dívidas a cidade não pode funcionar".
"Não podemos excluir qualquer cenário", respondeu o presidente da autarquia quando questionado sobre se pondera demitir-se caso o empréstimo não seja viabilizado


António Costa tem desenvolvido um bom trabalho à frente da Câmara Municipal de Lisboa. Nos pouco mais de três meses que leva à frente da autarquia alfacinha, os compromissos assumidos com os lisboetas em Julho último têm sido cumpridos com escrupuloso rigor, conforme o PS assumiu na campanha.
Finalmente, a Câmara começa a ter credibilidade, depois do descrédito que teve dos últimos anos, devido à péssima condução da Câmara por parte de dois alcaides que não deixam saudades.
Por consequência, a governação de Lisboa não é fácil e são necessárias medidas difíceis para começar a tirar a Câmara do coma financeiro em que os seis anos de (des)governação laranja deixaram a autarquia.
Por isso, António Costa faz bem ao convocar a maioria da Assembleia Municipal, do PPD, a assumir a sua responsabilidade na próxima sessão do órgão deliberativo.
O PPD não pode assobiar para o lado, como se não tivesse nenhuma responsabilidade no estado deplorável em que se encontram os cofres da autarquia e o estado da cidade. Não só tem responsabilidades como devia lamentar o que desenvolveu nos últimos seis anos.
Veremos, então, qual será a atitude dos deputados municipais do PPD na próxima terça-feira. Poder-se-á perceber qual a atitude que têm, se responsável ou descomprometida com o futuro cidade.

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