quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A falácia do costume

Ser comunista, hoje, é lutar contra a injustiça social; é acreditar no fim do Estado; é querer o fim da luta de classes; é acreditar na igualdade entre todos; é querer o fim da exploração da humanidade; é acabar com a propriedade.

Não podia haver melhor definição do que é levar à prática o comunismo. Basta inverter o sentido da frase acima transcrita. A União Soviética e os seus Estados satélite foram disso trágica prova.
Não deixo de evidenciar a omissão ao longo do texto, premeditada ou esquecida (?), do comunismo de Marx para o de Lenine. Esconde-se Lenine e empunha-se Marx. Mas há diferenças e significativas. Por isso, não deixa de ser curioso que leninistas entrevistados argumentem com Marx, sem referir o pai da revolução (russa) que hoje se assinala.
Há uma certa esquerda, leninista e derivada do leninismo, que gosta de se armar em pudica e assumir-se como referência moral, mas essa esquerda tem o seu armário repleto de esqueletos.
Certas pessoas quando falam em fim da exploração do homem pelo homem deviam ter vergonha de falar, pelo que defendem e/ou defenderam.
O branqueamento da História continua a ser feito por muitos e outros tantos continuam a dar guarida.

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