Numa tribuna onde marcaram presença vários chefes de Estado e de governo africanos, Guebuza salientou a importância do empreendimento ser maioritariamente moçambicano, uma vez que acabou com 500 anos de dominação estrangeira.
Do mesmo modo que não há paciência para quem em Portugal ficou parado no antes e no dia 25 de Abril de 1974, não há pachorra para ouvir líderes de Estados africanos que já conquistaram a sua independência há algumas décadas expressar, em pleno século XXI, a libertação, final, do colono.
Além de considerar um erro estratégico do Estado português, ter aberto mão de Cahora Bassa, no caso moçambicano manifesto apreensão quanto à postura do Chefe de Estado, pois se pensa que se liberta da "dominação estrangeira", nesta era da globalização, engana-se redondamente.
Oxalá Moçambique volter a ter alguém com visão de futuro, como Chissano, e não quem lida com fantasmas de um passado que, felizmente, já lá vai.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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1 comentário:
Então se atendermos ao facto de 5 minutos depois do discurso, a barragem passou dos Moçambicanos para os Canadianos, as palavras de Gebuza soam apenas a estúpida retórica de um hipócrita presidente
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