Blair foi hoje a estrela do Conselho Nacional da UMP, de Sarkozy.
O momento serviu para o Presidente francês lançar o nome de Blair à Presidência da União Europeia. Esta deve ser das poucas vezes que concordo com o Chefe de Estado gaulês.
Se o Tratado de Lisboa for ratificado pelos 27, surge a nova figura, o Presidente da UE, eleito por dois anos e meio com possibilidade de mais uma renovação, e surge para substituir as Presidências semestrais do Conselho Europeu. Blair será uma boa escolha para essa função.
Na convenção da UMP, Blair, que discursou em francês, brincou um pouco perante os milhares de militantes da UMP. Disse se fosse norte-americano seria Democrata. No Reino Unido é trabalhista. E, em França, hesitou, premeditadamente, em manifestar-se, logo, como socialista (tal a situação do PSF). Mas, acabou por fazer questão de dizer que é a sua família política.
Se este foi um primeiro momento de política europeia no seio de um partido nacional, o futuro dirá, se é ou não, penso que é dado um bom sinal.
Tenho pena que não ocorreu no seio de um partido da família socialista. Mas, pelo menos, estava no centro das atenções e destacou-se um elemento desta família. Ao menos isso!
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