sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Os poltrões do costume

Pela segunda vez, em quase cinco anos de blogosfera, apago um comentário. E faço pelas mesmas razões que fiz na primeira ocasião. O insulto e a calúnia.
A primeira vez foi na caixa de comentários deste texto. Agora, foi nesta.
É lamentável que num debate, que se quer salutar e profícuo, como o da Concelhia de Lisboa do PS, surjam algumas pessoas, a cobro do anonimato, aproveitem um espaço que permite e fomenta o debate, como a caixa de comentários aberta e sem moderação deste blogue faculta, para insultar e difamar pessoas, como sucedeu no comentário anónimo dirigido ao Miguel Teixeira que apaguei.
Aqui, neste blogue, nem o Miguel Teixeira nem o Miguel Coelho serão alvo de comentários que denigram a sua pessoa, pois há mais vida para além da concelhia e ambos merecem respeito e consideração.
Aproveitando o ensejo, de outro comentário anónimo constante na caixa de comentários, que me recomenda juízo, desde já agradeço o conselho. No entanto, vindo de quem vem, nem o posso seguir, nem o considero válido.
Não o sigo pela simples razão que falta decência em pedir o que não se pode pedir, juízo. O anonimato tem tanto de descomprometido como de cobarde.
Por outro lado, eu não ando escondido (curiosa afirmação vinda de um anónimo!).
Há dois anos, na anterior disputa da Concelhia, manifestei que não apoiava ninguém, por não me rever em nenhuma das duas candidatura. Está escrito.
Quanto à realidade de Lisboa e do PS/Lisboa, por diversas vezes tenho manifestado o meu ponto de vista, com o qual, se pode concordar ou divergir. É natural.
Não sou, como já fui, elemento da Concelhia. Por isso, não ando desaparecido. Ou será que só contam os eleitos? Os restantes militantes não importam?
Não é por acaso que começa a haver um grande afastamento de muitos militantes da política activa no PS/Lisboa. Afastamento que importa inverter.
Porém, ao contrário do que se refere no comentário anónimo, não omito, não me faço desentendido ou me demito de pronunciar quando as situações convocam as pessoas, em especial os militantes do PS/Lisboa, a pronunciar-se sobre questões que lhes dizem respeito, como o que sucedeu no anterior mandato municipal, ou já neste.
Quanto às críticas fundamentadas, já referi, aqui, porque já apoiei o Miguel Coelho e hoje não. Basta ler o ponto dois do texto.
Enfim, do comentário anónimo, o melhor que pude ler, foi o meu despedimento, e o do Luís Tito, do Tugir. Quem seria o patrão do blogue para nos despedir? Enfim...

P.S.- Talvez o meu amigo e camarada Zé, que é dado às tentativas de brincar à Ciência Política e à Teoria Política, possa explicar, além de tentar corroborar a tese de como um mandato político com mais de uma década se renova, por que numa campanha interna, algumas pessoas, em vez de analisarem o quadro interno e as propostas, apenas sabem insultar e caluniar pessoas, envergando a capa do anonimato.

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