Simpatizo com John McCain. Nunca o escondi. Gostei, por isso, que ontem tivesse ganho na Carolina do Sul, um Estado com um valor simbólico particular, pois nos últimos 28 anos o vencedor neste Estado foi o nomeado do Partido Republicano.
Penso que é dos poucos candidatos, dos dois partidos, com sentido de Estado. Só identifico em Hillary esta postura. E esta atitude é essencial.
Há quem, como Obama ou Romney, fale de Washington com desdém, na mera posição de cativar descontentes que olham e encaram os políticos com desconfiança. Porém, o problema não está no sistema de Washington, mas na adopção de políticas que se assume em Washington. E, quando falta sentido de Estado, como faltou nos últimos oito anos, a política ganha o descrédito e o distanciamento dos cidadãos.
McCain não mudou a sua postura. Os seus valores continuam a ser os mesmos de há oito anos, quando disputou a corrida presidencial com Bush, de há 20 e 30 anos.
Hoje, de madrugada, como alguém dizia acertadamente na CNN, ele é um "resistente". Resistiu no Vitenam e quando muitos previram no início desta corrida, eu inclusive, que McCain estava terminado, ele aí está a demonstrar que não terminou.
A Florida será o grande teste. Penso que quem vencer neste Estado (como quem venceu no campo Democrata New Hampshire) será o nomeado do Partido Republicano. E, neste Estado, Giuliani deverá vencer, pelo empenho que tem dedicado à Florida, desprezando, por completo, os Estados que já foram a votos. A verificar no dia 30 de Janeiro e depois no dia 6 de Fevereiro.
domingo, 20 de janeiro de 2008
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