segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A dimensão económica na escolha eleitoral

En este ambiente de expectativas depresivas, el Ejecutivo tiene un arma a su favor: según las encuestas, a los ciudadanos les parece desagradar aún más la oposición y su líder, de los que no se fían para administrar los malos tiempos económicos: aunque el futuro bajo los gobernantes actuales es poco esperanzador, la oposición empeoraría las cosas si llegara al poder. La ausencia de una cara "económica" como la de Rodrigo Rato en el equipo de Mariano Rajoy y, en sentido contrario, la presencia de Pedro Solbes en las listas de Zapatero, son bazas significativas para determinar el sentido del voto económico.

Caro Nuno,
Tendo em conta o que destacou na semana passada, na sequência dos dados apresentados pelo INE espanhol, assinalando o aumento do desemprego em Espanha, vem a propósito desta matéria um artigo interessante de Joaquín Eestefanía, publicado na edição de hoje do El País.
De facto, Pedro Solbes (ao que tudo indica número dois da lista do PSOE por Madrid a seguir a Zapatero) é uma mais valia com que o Primeiro-Ministro espanhol conta na sua equipa, não se verificando, no PP, qualquer rosto capaz de ombrear com o actual Ministro das Finanças numa área tão relevante.
Rodrigo Rato era uma hipótese, que há semanas se autodescartou das lides políticas, dedicando-se, exclusivamente, à iniciativa privada, depois da saída da liderança do FMI.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Carlos,
É verdade o que diz o artigo, efectivamente, credibilidade, ou melhor, uma imagem credivel na economia, é algo que falta ao PP. Mas não creio, como já disse por aqui num outro comentário, que este seja uma disputa entre o PP e o PSOE, mas sim um argumento de peso na hora de decidir o voto útil. O PSOE ganhará ou perderá as eleições com os votos flutuantes dos partidos regionais e/ou nacionalistas e aí, este factor de desaceleração económica pode penalizar ZP. Ou seja, a vitória do PSOE estará ameaçada se aqueles que normalmente votam útil nas eleições gerais, penalizarem o governo e pelo que conheço, agravado por outros temas não-económicos, na Catalunha e no País Basco, pode muito bem acontecer, apesar de parecer um paradoxo, tendo sido o governo de ZP o mais aberto às autonomias desde o tratado constitucional.
Abraço,
Nuno Pinto.