Do primeiro debate entre Zapatero e Rajoy realce para a ausência de propostas para os próximos quatro anos. Os últimos minutos, dedicados aos desafios do futuro, pouco adiantaram. Assim, o debate girou em torno do passado e de comparações entre os Governos do PSOE e do PP.
Rajoy surgiu mais seguro, apenas no ataque, do que Zapatero, que só com o tema das políticas sociais, em que apresentou o vasto e diversificado trabalho do seu Governo, conseguiu inverter uma desvantagem que Rajoy alcançou no início, devido a uma boa intervenção inicial e à postura de tentar minorar o bom trabalho económico deste Governo do PSOE, que Zapatero não conseguiu saber sublinhar.
Depois, como se esperaria, Rajoy "pendurou-se" na atitude que o Governo de Zapatero teve com a ETA e em termos de políticas autonómicas.
Rajoy esteve bem, até certo ponto, ao atacar o Governo, mas pecou, por um lado, pela ausência de propostas e, por outro, no final do debate, pela acusação demagógica, de que Zapatero humilhava as vítimas do terrorismo.
Zapatero, por seu turno, apanhou uma contradição evidente, quando Rajoy dissera que com o Governo PP a ETA estava quase acabada, quando, em 2004, era o mesmo PP que acusava a ETA do atentado de Atocha, e quando o PP, perante um ponto igual, apresentado no Estatuto da Catalunha, no Andaluz e em Madrid teve três atitudes diferentes.
O líder do PSOE não surgiu muito seguro no debate, apesar de ter todos os argumentos para fazer valer a boa política dos últimos quatro anos. Em termos de combate à ETA, Zapatero podia ter sido mais incisivo.
Veremos o que dará o próximo debate, esperando um Zapatero mais assertivo e determinado.
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1 comentário:
El politico gallego le dijo a Zp que había llamado por teléfono al Director de El Mundo diciéndole que, según sus fuentes, se habían encontrado "TERRORISTAS SUICIDAS" con varias capas de calzoncillos (cuecas), el día 11 de marzo de 2004 por la noche. La Forense Doña Carmen Baladía, desmintió rotundamente la existencia de "terroristas suicidas", depilados o sin depilar.......
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