El eje franco-alemán se fractura
El distanciamiento se inició el pasado verano, al irse visualizando la crisis financiera y multiplicarse las demandas de Sarkozy para que el Banco Central Europeo rebajara los tipos de interés. Para Alemania, la independencia del BCE, heredero del Bundesbank, es sagrada. Merkel replicó entonces que deseaba "evitar cualquier intento de influir en la política monetaria".
Sarkozy quer que o BCE deixe de ter um papel relevante na UE. O que preocupa Sarkozy não é o papel do BCE mas sim o seu poder. Felizmente, em Berlim, há uma Chanceler lúcida, como no Luxemburgo há um Primeiro-Ministro que sabem que não se pode andar a mudar os papeis, muito menos o poder e suas funções, às instituições consoante o interesse do momento.
Sarkozy não quer cumprir critérios, porque não quer ser rigoroso com a sua política, que é esbanjadora e, provavelmente, inconsequente.
Para quem tanto anunciava reformar a França há um ano, parece que falta vontade e projecto para reformar um potência europeia que há anos que entrou em decadência.
Não é com défice público que a França recupera o atraso, mas com disciplina.
Quem tanto culpa o BCE, bem se podia recordar, nestes dias, se não fosse o Euro, por esta hora, a maior parte dos países, entre os quais Portugal, estaria a sofrer um sério revés com a crise económica que abala o mundo.
A demagogia de certos políticos deve ser desmascarada, pois mais dia menos dia lá Sarkozy poderá dizer que as mudanças que não fez são culpa do BCE.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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