O primeiro-ministro do Kosovo, Hashem Thaçi, escusou-se hoje a dar uma data concreta para proclamar a independência da província sérvia, mas disse que, num Kosovo soberano, todos terão uma perspectiva de futuro.
Em conferência de imprensa, em Pristina, depois de o Parlamento aprovar uma moção para a independência desta província sérvia, Thaçi evitou avançar uma data, o que a maioria da população esperavam que fizesse hoje.
Os analistas preveêm que a proclamação de independência ocorra domingo.
Espera-se que não haja uma declaração de independência do Kosovo, seguida da aprovação e apoio por parte de grande parte das chancelarias europeias do novo Estado (sem sentido, nem razão).
Ontem, era quase um dado adquirido que a independência seria declarada no próximo domingo. Hoje, depois da quase interminável conferência de imprensa de Putin (quase cinco horas) de ontem, refere-se a possibilidade de a declaração não ter lugar depois de amanhã.
A Rússia tem rugido, e muito, nestes últimos dias. Parece que o seu eco foi ouvido no mundo.
Mais importante não são as ameaças russas, a ter em consideração, mas o erro que vários Estados europeus, a reboque de Washington, podem dar, reconhecendo o novo país.
O Kosovo, além de ser mais um atentado à integridade e soberania sérvias, sujeita-se a transformar numa terra promotora de insegurança para todo o continente europeu, dadas as ligações do UÇK a grupos nada recomendáveis.
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