quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Um partido sem rumo

No passado domingo, o líder do PSD, Luís Filipe Menezes, garantiu que "não haverá acordo" caso a nova lei autárquica retire aos presidentes de junta o direito de votar na assembleia municipal o orçamento camarário e as grandes opções do plano. Uma total inversão da posição da actual direcção do PSD, que assumiu o acordo feito no tempo de Marques Mendes, negociado pela bancada com o PS e cuja formulação foi aprovada em conselho nacional.

Já se percebeu que com esta liderança bicéfala laranja não se pode acordar nada com o PPD. Nem o País pode esperar uma proposta clara do PPD, uma vez que esta direcção já demonstrou ser defensora de uma coisa e do seu contrário. Em tão curto espaço de tempo, o que é espantoso! Isto apenas significa que estes dirigentes não sabem o que querem, não sabem o que fazem, não assumem compromissos que estabelecem, limitam-se, apenas, a virar para onde sopra o vento.
Assim, resta esperar que novos dirigentes assumam os destinos do partido, pois nunca se viu tanta inconsistência política junta.
Felizmente estão na oposição!

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