La socialdemocracia en Europa está en horas bajas. Quizás por eso su gran esperanza, si gana el 9 de marzo, es Zapatero, a quien fuera se le ve un poco como un Obama español, según se dijo en un reciente seminario organizado en Londres por Policy Network, una red que se puso en marcha en tiempos de Blair. Aunque lo que más gusta de Obama es que ha logrado inyectar en las primarias una carga emocional que los socialdemócratas consideran que, en general, les falta.
Parece que na Europa muitos sociais-democratas (a esquerda moderada) estão deleitados com Obama e a sua campanha. Parece-me, todavia, que estão mais encantados com a sua forma, pois ainda não devem ter notado com grande pormenor o seu conteúdo. Mas deviam.
O artigo de Andrés Ortega, hoje publicado no El País, é disso sinal. O deleito com o Senador do Illinois é tal que se chega ao ponto de dizer que Zapatero pode ser o Obama espanhol. Ora, Zapatero já governou Espanha durante quatro anos e Obama ainda não assumiu uma função executiva.
De certo modo, os sociais-democratas encantados com Obama fazem-me lembrar as pessoas de direita, de toda a Europa, que o ano passado viam em Sarkozy uma autêntica lufada de ar fresco. Um ano depois, de tanta parra sarkozysta, vê-se em que estado está o Presidente francês. E os entusiastas de Sarkozy há vários meses que guardaram os seus rasgados elogios ao Chefe de Estado gaulês.
Seria bom não cair em deslumbramentos. Até porque, por muito importante que seja a emoção, e é, também é precisa uma boa dose de razão. E esta não parece ser o forte de Obama.
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