sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A intromissão da Igreja na política

"Los obispos tienen derecho a pedir el voto para el PP, pero han caído en la tentación de usar el terrorismo y ni se lo aceptamos a Rajoy ni a los obispos", dijo Zapatero

Caro Nuno,
Obrigado pela chamada de atenção.
Tal como em 2000, a Igreja Católica espanhola assume nova entrada na política, na altura deu um impulso à maioria absoluta de Aznar. Entrada esta que já se vinha a prever, de há uns meses a esta parte.
Bem devia o episcopado espanhol seguir o exemplo do seu congénere português: "A César o que é de César, a Deus o que é de Deus".
A Igreja espanhola, com a posição típica de referir publicamente que não se mete na política, mas sempre defende o apoio ao "mal menor", leia-se: PP, acaba por prestar um mau serviço público.
Por outro lado, Nuno, e retomando um assunto que temos debatido, e seguido com interesse, veja como Ibarretxe procura capitalizar as desavenças entre PSOE e PP, em Madrid, no caso da competição de quem é que combate mais o terrorismo basco, com a defesa da ilegalização do PCTV e da ANV por parte dos dois.
Não é por acaso que o PCTV sublinha "o silêncio gravíssimo" do lehendakari.
Não haveria de se calar! Afinal, com a ilegalização dos dois partidos bascos próximos da ETA é o seu partido, o PNV, que colhe mais votos.

1 comentário:

Anónimo disse...

¿Se echa en falta la prudencia galaica del añorado Obispo Don Eugenio Romero Pose (q.e.p.d.)?